segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Mercado Financeiro



“Empresários guineenses devem estar à altura das exigências dos Mercados Financeiros da Sub-Região”, adverte o SET

Bissau, 22 Nov.13 (ANG) – O Secretário de Estado do Tesouro aconselhou hoje aos empresários nacionais para prepararem com vista a corresponder as exigências dos mercados da Sub-Região.

Braima Luís Cassamá que falava na abertura do seminário de Oportunidades de Ofertas de Mercados Financeiros Regional, destinado ao Sector Privado guineense, disse que as normas dos mercados são rigorosas.

“Infelizmente, a Guiné-Bissau não tem nenhuma empresa cotada na Bolsa de Valor da União, o que é pena”, lamentou para de seguida reconhecer que a culpa não cabe as empresas mas tão-somente o percurso da economia do país.

Aquele governante reconheceu que, mesmo ao nível dos oito países da União Económica Monetária Oeste Africana, são poucas as empresas cotadas na Bolsa de Valores, com excepção das da Costa de Marfim e Senegal entre os poucos países que constituem excepção.

“Existe fraqueza em tirar partido das potencialidades do nosso mercado. O comportamento do longo prazo é muito exigente, a título de exemplo, quando falamos da contabilidade organizada, as empresas não estão à altura, os balanços as vezes são pouco fiáveis”, esclareceu o SET.

Para o Presidente do Conselho Regional de Poupança Pública e dos Mercados Financeiros (CREPMF) da União Monetária Oeste Africana (UMOA), Jeremias Pereira, o mercado financeiro da UMOA, é um instrumento incontornável de médio e longo prazo da economia da união.

Declarou que, a Bolsa Regional de Valores Imobiliários está situa entre as dez primeiras do continente, acrescentando que os bens em títulos de espessos em investimentos estão em constante.

Jeremias Pereira disse que as cifras situaram-se no final do terceiro trimestre do ano em curso em 2,7 mil milhares, muito superior comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Esta performance, de acordo com este responsável, vai ajudar no alcance  dos resultados das reformas iniciadas pelo Conselho de Regional de Poupanças Públicas e Mercados Financeiros desde 2005.

ANG/ÂC
 
  

   


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