Ministro das Pescas nega autorização da pesca
clandestina no país
Bissau, 28. Nov. 13 (ANG) - O
Ministro das Pescas negou, esta quarta-feira na sede da Assembleia Nacional
Popular em Bissau, a concessão pelo governo de transição, das licenças
clandestinas as embarcações estrangeiras para pescarem no mar guineense.
Mário Lopes Rosa que falava
no parlamento, na sequência de interpelação ao executivo de transição sobre
estado actual do país, disse não dispor de “nenhuma” informação da alegada
apanha do peixe dos barcos marroquinos e ucranianos como avançaram os deputados
Baltasar Cardoso do PRS e Lúcio Rodrigues do PAIGC que citaram a União
Europeia.
“O governo da transição não
dispõe de qualquer informação oficial da União europeia sobre este assunto”
afirma o ministro.
O que é “verdade” , segundo
Mário Rosa, a União Europeia, no quadro do seu acordo pesqueiro com o país,
deve a Guiné-Bissau 2,5 milhões de euros “relativa ao pagamento do quarto
tranche”.
Nas palavras do titular da
pasta das pescas, com o desembolso do referido montante, o executivo podia
fazer face nomeadamente, ao pagamento dos Fiscalizadores Marítimos. Assim, nas
suas palavras, o país pode fazer face a pesca ilícita nas suas águas.
Sem citar os navios de países em causa, recente,
a União Europeia anunciou a proibição no espaço comunitário, a entrada do
pescado guineense, por alegada concessão clandestina de licenças, pelas
autoridades da Guiné-Bissau, as embarcações estrangeiras.
FIM/ANG/QC
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