IMC e Sistema das Nações Unidas promovem
atelier de capacitação e recolha de informação sobre a violência baseada no
género
Bissau, 26 Nov. 13 (ANG) - O
Instituto de Mulher e Criança (IMC), em parceria com o Sistema das Nações
Unidas, iniciou esta terça-feira um atelier de recolha de informação e
identificação de acções estratégicas com vista a criação de mecanismos de
coordenação, a nível nacional, para erradicação da Violência baseada no género.
O evento se enquadra no
plano de acção nacional de prevenção, erradicação da violência baseada no género
do IMC em parceria com o sistema das nações unidas.
Na sessão da abertura, a
Secretária Executiva para os assuntos da Criança, Virgínia Lopes Fernandes, realçou
a importância desta formação, na medida em que o país deve adoptar estratégia com
vista a redução do fluxo de violências deparadas sobre as mulheres.
“O objectivo do IMC é lutar
dia e noite ao lado das mulheres e crianças do país”, proclamou prometendo disseminar
as informações recolhidas neste encontro em todo o país, particularmente nas
zonas rurais. Isto porque, prosseguiu Virgínia Lopes Fernandes, muitas mulheres
guineenses contribuem hoje para o sustento da família, e não merecem continuar
a ser maltratadas pelos homens.
Por sua vez o Consultor
Nacional para Elaboração do Plano de Luta contra a Violência baseada no género,
Alfredo Handem acrescentou que este encontro, tal como os anteriores já levadas
a cabo nas diferentes Regiões, é para permitir a interacção entre os diferentes
actores públicos e privados que actuam nas áreas.
“Pretende-se criar condições
Para recolha de informações e proporcionar ensinamentos em relações as
estratégias que devem ser implementadas através do Instituto de Mulher e
Criança, entidade que vai pilotar este processo”, sublinhou.
“Vigora no país uma consciência
nacional em relação a protecção dos direitos e das liberdades, porque a própria
violência baseada no género é uma violação dos Direitos Humanos, pelo que todos
estão engajados na construção de uma sociedade onde os direitos e as liberdades
fundamentais sejam protegidos” indicou Alfredo Handem.
ANG/LLA/JAM
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