Ramos Horta reitera condenação do
espancamento do ministro
Bissau, 11 Nov. 13 (ANG) – O responsável máximo do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, José Ramos Horta reiterou recentemente a sua condenação ao espancamento do Ministro de Estado, dos Transportes das Telecomunicações e Comunicações, Orlando Mendes Viegas, que ainda se encontra em estado grave em Lisboa para onde fora evacuado.
Segundo um comunicado deste órgão político da ONU, para além de encorajar as autoridades judiciárias na investigação dos recentes casos de espancamento no país, Ramos Horta se predispôs a assistir à Procuradoria-geral da República, caso esta achar necessário, com peritos internacionais, que “poderiam deslocar-se à Guiné-Bissau no quadro dos esforços de investigação pertinentes”
Segundo o documento do UNIOGBIS, Ramos Horta manteve
um encontro com o ex-Presidente da República, Kumba yalá com quem abordou
assuntos relacionados “a necessidade de as elites políticas dialogarem entre
si, tal como as elites militares e a própria sociedade civil, de forma a
eliminar desconfianças e ultrapassar diferenças, para que os esforços de todos
se centrem nas eleições, previstas para o primeiro trimestre de 2014, e que decorram
com total tranquilidade e sem que haja vencidos”.
O comunicado acrescenta que Kumba Yalá terá garantido
à Ramos Horta que a sua intenção é de ajudar
na consolidação da paz e democracia.
Neste sentido, de acordo com a nota, o Represente Especial de Ban ki-mon reafirmou a convicção de que, “dada a complexidade e dimensão dos desafios de toda a ordem que a Guiné-Bissau enfrenta, nenhum partido poderá ter a veleidade de reclamar para si a exclusividade da posse de soluções, devendo portanto estender a mão a outras forças políticas ou personalidades independentes para, juntos, estabelecerem uma governação estável e eficaz”.
Neste sentido, de acordo com a nota, o Represente Especial de Ban ki-mon reafirmou a convicção de que, “dada a complexidade e dimensão dos desafios de toda a ordem que a Guiné-Bissau enfrenta, nenhum partido poderá ter a veleidade de reclamar para si a exclusividade da posse de soluções, devendo portanto estender a mão a outras forças políticas ou personalidades independentes para, juntos, estabelecerem uma governação estável e eficaz”.
ANG/QC/SG
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