terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cooperação



Rui Barros anuncia nova agenda de cooperação com China

Macau, 5 Nov. 13 (ANG)- A Guiné-Bissau pretende colocar na agenda de cooperação com a China projectos estruturantes da economia nacional que tem como domínios prioritários de intervenção as infra-estruturas de transportes, energia, recursos minerais, agricultura e pescas.

O anúncio foi feito hoje em Macau pelo Primeiro-ministro, Rui Barros ao discursar na abertura dos trabalhos da IV conferência ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e países de Língua Portuguesa, a decorrer em Macau.

Rui Barros acrescentou que nesta perspectiva, o governo vai analisar com a parte chinesa as modalidades de acesso aos mecanismos de financiamentos previstos no quadro do Fórum e outros.

A colocação da Guiné-Bissau no mapa de investimento externo chinês eh, segundo o Primeiro-ministro outro desafio que merece a atenção das autoridades governamentais guineenses.

"Um numero cada vez crescente de guineenses formados na China tem regressado ao pais, o que facilita o enquadramento de empresas chinesas no pais porquanto contara com um capital humano nacional com domínio da língua, tecnologia e cultura chinesa", disse.

Apesar de ter considerado positivo o balanço da cooperação no âmbito do Fórum, Rui Barros reconheceu as dificuldades que a  Guiné-Bissau registou para o acesso e utilização eficiente dos mecanismos comerciais e financeiros criados por essa cooperação assim para a colocação da Guiné-Bissau no mapa dos fluxos de investimento privado chinês.

"O meu país não conseguiu tirar proveito significativo dos mecanismos do Plano de Acção 2010-2013 para os domínios de cooperação económica e financeira, recursos que seriam importantes para a promoção do desenvolvimento de sectores estratégicos da economia e os esforços de combate a pobreza", frisou.

O chefe do governo destacou as facilidades que a Guiné-Bissau coloca hoje aos investidores nomeadamente o novo código de investimento, a agência de promoção de investimentos e o centro de formalização, em pouco tempo, de  empresas, para além do facto da Guiné-Bissau representar  a porta de entrada para o vasto mercado da Cedeao.

A cerimónia de abertura dos trabalhos da IV conferência do Fórum Macau a decorrer sob o lema, novo ciclo, novas oportunidades foi mercada pela apresentação de discursos do primeiro vice-ministro do Conselho de Estado da China, Wang Yang, e dos representantes de Angola, Brasil, cabo Verde, Moçambique, Portugal e Timor leste.

Os participantes do Fórum devem assinar, no período da tarde, o Plano de Acção para os próximos três anos.

ANG/SG

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