quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Direitos das Crianças




Celebração do 24º Aniversário com atenções viradas aos países onde as violações passam despercebidas 

Bissau, 21 Nov. 13 (ANG) – A 24º aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos Universal das Crianças é celebrado esta quinta-feira em todo o mundo sob o lema “As crianças têm o direito de sobreviver, crescer e de ser protegida contra todas as formas de violência. 

De acordo com uma nota de imprensa do UNICEF enviada à ANG, no presente ano a efeméride coloca holofotes em todos os países e em todos os níveis da sociedade que são vítimas de violência e de abusos que continuam a passar despercebidas.

“Muita das vezes, o abuso ocorre na sombra e não é detectado e pior ainda muitas das vezes aceite. Todos nós temos a responsabilidade de fazer com que as coisas invisíveis se tornar visível desde o Governo até aos cidadãos comuns”, disse o Director Executivo do UNICEF, Anthosy Lake na referida nota de imprensa.
De acordo com o documento, Lake disse ainda que a violência contra as crianças prejudicam o tecido da colectividade e afecta a produtividade, o bem-estar e a prosperidade. Adiantou que, ainda por cima, as sociedades têm de viver pensando na violência contra as crianças. 

Sublinhou que existem abordagens para prevenir e responder aos cenários da violência contra crianças, acrescentando que isso incluem apoiar os pais, famílias e outras pessoas que cuidem das crianças para fortalecer as suas capacidades a fim de melhor poderem se proteger da violência e trabalhar explicitamente para mudar atitudes e normas sociais que toleram o acto.

 A nota de imprensa, afirma que, no contexto da violência contra as crianças, o Comité dos Direitos das Crianças, chama atenção no sentido de se adoptar um conjunto de medidas legislativas de assistência social, reforço de capacidades, mobilização e estabelecimento sinergias para uma articulação mais eficiente e eficaz no cumprimento deste direito.

Na Guiné-Bissau, em 2006 mais de 82% de casos de crianças com idades entre 2 e 14 anos foram relatados como expostas ao abuso e a violência.  

ANG/AALS/SG



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