Ébola
Primeiro-ministro pede reforço da vigilância e
sensibilização da população
Bissau,11 Ago 14 (ANG) - O
primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, advertiu
sexta-feira que o facto de o vírus do ébola ainda não ter chegado ao pais não
pode significar que se deve descurar.
“A Guiné-Bissau não pode estar
descansado” com o vírus do ébola nos países vizinhos, pelo que é preciso
reforçar a vigilância e sensibilizar a população”, disse Domingos Simöes
Pereira em declarações aos jornalistas . no final de uma série de visitas à
instituições públicas e ao mercado principal de Bissau.
Domingos Simões Pereira quer toda a sociedade
mobilizada e a comunicação social a ajudar na sensibilização da população. “A
preocupação vai no sentido de elevar o alerta, a mobilização de todos”, frisou.
Questionado sobre onde vai arranjar os 600 mil euros necessários para executar um plano de contingência contra o vírus do ébola, o primeiro-ministro guineense manifestou-se optimista.
Questionado sobre onde vai arranjar os 600 mil euros necessários para executar um plano de contingência contra o vírus do ébola, o primeiro-ministro guineense manifestou-se optimista.
“Isso não será problema. A
Guiné-Bissau vai estar em condições de aprovisionar esse valor”, defendeu
Domingos Simões Pereira, que já está em contacto com os parceiros do país para
a mobilização da quantia em causa.
Segundo o Director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública , Nicolau Almeida, o país necessita de 600 mil euros para financiar a execução de um plano de contingência, elaborado pelo Ministério da Saúde Pública em colaboração com instituições das Nações Unidas, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde e o UNICEF, bem como os serviços de protecção civil guineense.
Portugal ofereceu 15 toneladas de medicamentos de prevenção do ébola e de outras epidemias, mas esse carregamento ainda não chegou à Guiné-Bissau. Domingos Simões Pereira, que fez o anúncio da oferta há dias, justificou o atraso com questões ligadas ao transporte.
Segundo o Director-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública , Nicolau Almeida, o país necessita de 600 mil euros para financiar a execução de um plano de contingência, elaborado pelo Ministério da Saúde Pública em colaboração com instituições das Nações Unidas, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde e o UNICEF, bem como os serviços de protecção civil guineense.
Portugal ofereceu 15 toneladas de medicamentos de prevenção do ébola e de outras epidemias, mas esse carregamento ainda não chegou à Guiné-Bissau. Domingos Simões Pereira, que fez o anúncio da oferta há dias, justificou o atraso com questões ligadas ao transporte.
“Temos estado em contacto com os nossos
parceiros portugueses, que nos têm dito que é um problema de transporte e quero
acreditar que nos próximos dias teremos indicações sobre a chegada desses
medicamentos.
Entretanto a Organização Mundial de
Saúde (OMS) recomendou hoje à Guiné-Bissau o reforço da vigilância nas suas
fronteiras com a Guiné-Conacri, onde já se verificaram 367 mortes provocadas
por Ébola.
ANG/Lusa
ANG/Lusa
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