Prevenção/Ébola
Governo proíbe cerimónias que aglomeram muitas pessoas
Bissau,19 Ago 14 (ANG) - Os Ministérios
da Saúde e Administração Interna da Guiné-Bissau difundiram na segunda-feira um
despacho conjunto que proíbe várias cerimónias públicas e impõe maior controlo
de água para consumo, no âmbito do programa de prevenção do Ébola, lançado pelo
governo.
Assim, fica interdita "a realização de actos que levam a aglomeração de elevado número de pessoas", tais como o "fanado", cerimónia animista de iniciação na vida adulta, o "toca-tchoro", reunião de familiares e amigos para velar um morto, o "gâmo", ritual de oração islâmico, e "lumos", feiras populares realizadas nas ruas das povoações.
Batizados, piqueniques e outras atividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de Agosto, mas difundido na segunda-feira em órgãos de comunicação social.
A intenção de impedir aglomeração da população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana pelo primeiro-ministro e torna-se agora efectiva com a divulgação do despacho dos dois Ministérios.
Assim, fica interdita "a realização de actos que levam a aglomeração de elevado número de pessoas", tais como o "fanado", cerimónia animista de iniciação na vida adulta, o "toca-tchoro", reunião de familiares e amigos para velar um morto, o "gâmo", ritual de oração islâmico, e "lumos", feiras populares realizadas nas ruas das povoações.
Batizados, piqueniques e outras atividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de Agosto, mas difundido na segunda-feira em órgãos de comunicação social.
A intenção de impedir aglomeração da população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana pelo primeiro-ministro e torna-se agora efectiva com a divulgação do despacho dos dois Ministérios.
O documento proíbe ainda atividades
em que "são manipulados e consumidos alimentos de diversa proveniência e
propensos a contactos humanos vários".
Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública.
Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública.
"Eventuais desrespeitos às
orientações emanadas merecerão a devida resposta por parte das autoridades
competentes que mais não visam do que proteger a saúde das populações",
conclui o despacho.
O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.
Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de Agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. ANG/Lusa
O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.
Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou 1.145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de Agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. ANG/Lusa
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