CMB
“Sem eleições autárquicas a
CMB nunca cumprirá cabalmente o seu papel ”,diz Marciano Indi
Bissau 12 Ago 14 – (ANG) – O
vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB) disse que sem as eleições
autárquicas a sua instituição nunca poderá cumprir cabalmente o seu papel
porque não tem autonomia total no que concerne as cobranças e receitas.
Marciano Indi, numa
declaração hoje aos jornalistas disse ainda que a Câmara não detém o poder
total que devia ter sobre as receitas e cobranças para poder ter o seu próprio
fundo, e que o governo geri uma parte e a câmara a outra parte.
“ A Câmara que temos é coxa
e mutilada mas queremos ver a nossa cidade como as outras cidades vizinhas, por
exemplo Dakar. Como é que isso pode ser se os fundos cobrados, como é o caso da
energia vão tal como muitos outros para as respectivas instituições. A câmara
só faz cobrança no Mercado de Bandim e recebe receitas provenientes da venda de
terrenos quando for o caso, o que torna a câmara um pouco vulnerável “ explicou
Marciano Indi.
O vice-presidente da CMB acrescentou
que, por isso, é preciso fazer as eleições autárquicas para que a CMB tenha a
sua independência total quer financeira bem como em termos de administração.
Falando da melhoria das
condições higiénicas e de saneamento no Mercado de Bandim o numero dois da
câmara referiu que este mercado é o mais movimentado de Bissau razão pela qual
se deve tomar medidas para que haja mais higiene neste mercado.
Indi queixou-se que as
pessoas não estão a cumprir as recomendações dos serviços da câmara no sentido
de manter limpo o mercado a fim de se prevenir contra o vírus da ébola.
Numa recente visita ao mercado,
o chefe do governo, Domingos Simões Pereira pediu aos utentes do mercado para
que redobrassem esforços no sentido de impedir a entrada da doença de ébola em
Bissau.
“Isso só é possível com a
colaboração de todos” disse Marciano Indi que acrescentou ter já dado
orientações aos responsáveis do mercado para fazerem movimentações a fim de
identificar os que não estão a cumprir as orientações da Câmara.
“Caso alguém desrespeitar as
ordens será imediatamente impedida de continuar a exercer naquele local”,
avisou. ANG /MSC/SG
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