Caju
“Amêndoa de caju da Guiné-Bissau é a melhor do mundo”, considera Presidente da Agência Nacional do Caju
Bissau,06 Ago 14 (ANG) - O
presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA) da Guiné-Bissau, Henrique Mendes,
considerou que a amêndoa de caju do país é "a melhor do mundo", do
ponto de vista organolético, do sabor e do paladar.
“Somos o número um ao nível
mundial", defendeu Henrique Mendes à agência Lusa, ao fazer o balanço de
uma visita de quatro dias da Aliança Africana do Caju (ACA) à Bissau.
Mestre em engenharia alimentar pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, Henrique Mendes tem em discussão pública uma tese sobre segurança alimentar e produção de caju na Guiné-Bissau.
O especialista lamenta o facto de o país não estar a tirar partido do que diz ser "vantagem comparativa". "Temos uma amêndoa inteiramente orgânica que é produzida em pomares que não têm necessidade de uso de inseticidas ou pesticidas", afirmou.
Mestre em engenharia alimentar pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, Henrique Mendes tem em discussão pública uma tese sobre segurança alimentar e produção de caju na Guiné-Bissau.
O especialista lamenta o facto de o país não estar a tirar partido do que diz ser "vantagem comparativa". "Temos uma amêndoa inteiramente orgânica que é produzida em pomares que não têm necessidade de uso de inseticidas ou pesticidas", afirmou.
Explicou que uma amêndoa produzida
nestas condições "vale três vezes mais" do que aquela que, durante o
processo de produção, precisou de um produto químico no seu tratamento
fitossanitário, sublinhou.
Henrique Mendes destacou ainda a "posição geográfica privilegiada" da Guiné-Bissau face à Europa, que é o segundo maior mercado comprador de amêndoa do caju, a seguir aos Estados Unidos.
Henrique Mendes destacou ainda a "posição geográfica privilegiada" da Guiné-Bissau face à Europa, que é o segundo maior mercado comprador de amêndoa do caju, a seguir aos Estados Unidos.
"Somos o único país produtor no mundo que
em oito dias consegue fazer chegar a sua amêndoa à Europa, de barco",
defendeu Mendes, enaltecendo ainda o facto de a Guiné-Bissau ser também o único
país produtor cuja safra pode ser apanhada, transformada e consumida no mesmo
ano.
Em termos mundiais, o presidente da Agência Nacional do Caju da Guiné-Bissau diz que o país é actualmente o quarto produtor mundial, atrás da Índia, Costa do Marfim e Vietname, mas acredita ser o primeiro em termos da qualidade da amêndoa, destacou. A Guiné-Bissau produz em média cerca de 220 mil toneladas do caju por ano.
Entre 60 a 70 mil toneladas são escoadas pelo mercado clandestino para o Senegal e o resto é vendido em circuito oficial para a Índia, indicou Mendes, que convidou as autoridades guineenses a tomarem parte na conferência mundial sobre o produto a ter lugar no Gana em Novembro. ANG/Lusa
Em termos mundiais, o presidente da Agência Nacional do Caju da Guiné-Bissau diz que o país é actualmente o quarto produtor mundial, atrás da Índia, Costa do Marfim e Vietname, mas acredita ser o primeiro em termos da qualidade da amêndoa, destacou. A Guiné-Bissau produz em média cerca de 220 mil toneladas do caju por ano.
Entre 60 a 70 mil toneladas são escoadas pelo mercado clandestino para o Senegal e o resto é vendido em circuito oficial para a Índia, indicou Mendes, que convidou as autoridades guineenses a tomarem parte na conferência mundial sobre o produto a ter lugar no Gana em Novembro. ANG/Lusa
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