Função Pública
Conselho
de Concertação Social sugere 107 bilhões de francos CFA para OGE /2014
Bissau, 27 Ago. 14 (ANG) - O
Conselho Permanente de Concertação Social (CPCS), propõe ao Governo o valor de
107 bilhões de francos CFA para o Orçamento Geral de Estado para 2014.
O anúncio à imprensa foi
feito pelo Secretario Geral de Confederação Geral dos Sindicatos Independentes
Filomeno Cabral a saída da reunião Extraordinário do Conselho Permanente de
Concertação Social realizada terça-feira.
O montante cobre despesas
salariais de um grupo de professores, cujo não pagamento tem estado na origem
de cronicas greves no sector do ensino.
O Secretario Geral da
Confederação Geral dos Sindicatos Independentes declarou que todos os
professores contratados e recém-integrados até hoje estão integrados no Banco
de Dados do Ministério das Finanças e desde o passado mês de Julho os referidos
docentes tinham estado a receber directamente do Tesouro Publico.
“ Não faz sentido termos os
funcionários efectivos a receber e os professores contratados e de novos
ingressos não, sendo assim avançámos com essa proposta do Orçamento porque vai cobrir todas
essas despesas”, esclareceu Filomeno Cabral.
Reconhece entretanto que o
país não terá a capacidade para cobrir o orçamento sugerido sendo assim, vão
precisar de um apoio de 39 bilhões de francos CFA da comunidade internacional.
“Neste momento estamos a
caminhar para progressão da nossa imagem no estrangeiro e estamos a receber sinais
positivos o que indicam que podemos ter apoio da comunidade internacional para
estabilidade do nosso país”, informou aquele líder sindical.
Sublinhou que cabe os
funcionários responderem os esforço que o Governo está a fazer no sentido de abraçarem
o processo da reforma, acrescentando que sem a qual não será fácil exigir o aumento
dos salários e melhores condições de trabalho na função publica.
“O Salário deve estar em
função de grau académico, assim como da função do tempo de trabalho, porque
basta ter a mesma formação com pessoa que faz muitos anos no trabalho não
significa que ira receber a mesma quantia com ele tendo em conta que devemos
ter em conta sempre o factor tempo”, disse Filomeno Cabral.
Por seu lado, o ministro da
Função Pública, Reforma Administrativa e Trabalho Admiro Nelson Belo disse
fazer fé nas contribuições dos Parceiros Sociais, frisando que existe uma
abertura total tanto por parte do governo como por parte dos parceiros em colaborar
com finalidade de melhorar condições de trabalho.
O governante afirmou que o Orçamento
Geral de Estado é um instrumento que não pode ficar de fora no funcionamento de
um governo legítimo porque ele regulamenta todas as acções de despesas e
consequentemente receitas que vai ser arrecadada.
Disse ainda que um governo
legítimo deve ter um orçamento aprovado pelas instâncias competentes, porque só
assim que um país possa seguir facilmente rumo ao desenvolvimento.
I
ntegram o Conselho
Permanente de Concertação Social, vinte e seis membros afectos aos
departamentos governamentais da Função Publica, da Economia e das Finanças, das
duas centrais sindicais do pais, da Câmara do Comércio, Industria, Agricultura
e Serviços entre outras. ANG/AALS/SG
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