EAGB
Funcionários roubam gasóleo na Central Elétrica de Bissau
Bissau,19 Ago 14 (ANG) – O Porta-Voz do Ministério da Administração Interna afirmou que casos de furto de gasóleo na central elétrica da capital, está a causar "graves prejuízos" ao Estado e aos habitantes que ficam privados de energia elétrica e água potável.
Samuel Fernandes que falava Segunda-feira numa conferência de imprensa destinada a explicar uma situação de furto de gasóleo que ocorreu no passado dia 09 do corrente mês nas instalações da Central elétrica de Bissau, disse que essa pratica remonta do ano 2006 e que envolve os próprios funcionários da EAGB (Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau) ", que diz serem "cúmplices e alguns deles recorrentes".
O porta-voz do Ministério da Administração Interna afirmou que a polícia, que tem elementos de vigia na Central Electrica já sugeriu à empresa que reforce as medidas de segurança no local "há muito tempo, mas nada foi feito" até hoje.
"O gasóleo é furtado há muito tempo, o que causa graves prejuízos ao Estado e deixa os citadinos sem energia elétrica e sem água potável", dado que é necessário eletricidade para a bombear, sublinhou.
Segundo Samuel Fernandes, vai haver um reforço do patrulhamento da polícia no perímetro de acesso à Central Elétrica de Bissau de forma a combater a referida pratica.
Na mesma conferência de imprensa, o
porta-voz da polícia guineense apresentou aos jornalistas um conjunto de
"materiais pertencentes ao Estado" que teriam sido desviados em
proveito próprio.
Para ilustrar aquilo que diz ser "um acto vergonhoso", Samuel
Fernandes apresentou um gerador eléctrico (60 kVA de capacidade) que teria sido
retirado de um Ministério "por um responsável", para uso pessoal, além
de outros equipamentos.
Os equipamentos "furtados"
foram confiscados pela polícia que logo que tenha concluído as averiguações irá
entregar o caso ao Ministério
Público, precisou.
O porta-voz da polícia guineense apresentou hoje também o caso de um
comissário da polícia da zona leste do país (regiões de Gabu e Bafatá) que
teria vendido no mercado de Bafatá um conjunto de géneros alimentícios
destinados aos agentes das duas corporações.
Arroz, farinha, óleo alimentar, tomate em polpa, entre outros, foram descobertos no mercado de Bafatá pelos agentes da polícia que os confiscaram, disse Samuel Fernandes, adiantando que o comissário está sob alçada disciplinar.ANG/ÂC/SG
Arroz, farinha, óleo alimentar, tomate em polpa, entre outros, foram descobertos no mercado de Bafatá pelos agentes da polícia que os confiscaram, disse Samuel Fernandes, adiantando que o comissário está sob alçada disciplinar.ANG/ÂC/SG
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