Diáspora
“As
preocupações dos emigrantes serão ouvidas na presente legislatura”, diz
deputado do Círculo da Europa
Bissau 19 Ago 14 (ANG) – O deputado
da Nação eleito para o Circulo da Europa, Iafai Sane prometeu hoje que as
preocupações dos cidadãos guineenses na diáspora serão levadas em conta na
presente Legislatura da Assembleia Nacional Popular.
“Este nosso primeiro
encontro é a luz no fundo do túnel, e garanto-vos que a voz dos emigrantes
guineenses na diáspora será ouvida no parlamento por intermédio dos seus
representantes legítimos”, prometeu Iafai ao dirigir-se aos emigrantes num
encontro decorrido na Assembleia Nacional Popular.
Iafai Sane referiu que
durante esse mandato querem trabalhar de acordo com as prioridades estratégicas
anunciadas durante a campanha eleitoral, e que visam a valorização do papel do
emigrante no processo do desenvolvimento socio – económico e político do seu
país.
“ Tornar a nossa diáspora
participativa e interventiva, havendo uma boa política virada a imigração poderemos
ir mais longe e estar melhor preparado para fazer frente aos problemas existentes,
que vão desde o desemprego prolongado à pobreza. Temos a esperança de que está
a chegar um país real que quer trabalhar e que deseja melhor qualidade de vida
para a sua comunidade”, disse o deputado.
Sane convidou aos emigrantes para se
concentrarem a volta do essencial no que se refere aos investimentos, e na
aplicação prática de conhecimentos adquiridos nos países de acolhimento.
Ainda pediu que regressassem
ao pais “porque as novas autoridades estão a criar condições para o feito”.
“ Os emigrantes são parceiros do governo para
o desenvolvimento do país por isso não devem ser relegados para o segundo plano.
Eles foram tudo, principalmente durante o longo período de sofrimento que o país
passou, pois foi graças as remessas de emigrantes que muitas famílias
conseguiram sobreviver, destacaram.
Por seu turno, Gregório Gomes
Ferreira (vulgo Góio), residente na europa há mais de 20 anos, considerou o
encontro de muito positivo, destacando que antes os emigrantes não tinham
direito à voto mas que nesta legislatura exerceram os seus direitos como
cidadãos escolhendo os seus representantes, tanto na Europa como em Africa,
para serem interlocutores junto ao governo e para resolverem os seus problemas
no país e no estrangeiro.
Perguntado se está a pensar
em regressar um dia ao país que o viu nascer, Gregório Ferreira disse que está
desposta a voltar à casa, ele que já conta
com 50 anos de idade 20 dos quais na Europa, com o desejo de contribuir para o
avanço da sua terra natal. ANG /MSC/SG
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