Eleição provoca mudança na direcção
Bissau, 24 Ago 16 (ANG) - João Lourenço e Paulo Kassoma foram terca-feira eleitos vice-presidente e secretário-geral do MPLA, em substituição de Roberto de Almeida e Julião Mateus Paulo Dino Matrosse, reespectivamente.
A eleição dos dois mais directos colaboradores do presidente do partido aconteceu no complexo Futungo II, durante a primeira reunião do Comité Central saído do VII Congresso.
Além do número dois da estrutura de direcção do MPLA e do secretário-geral, também foram eleitos o Bureau Político, que é o organismo permanente de direcção do partido que delibera no intervalo das reuniões do Comité Central, e a Comissão de Auditoria e Disciplina, que vela pelo cumprimento das disposições constitucionais, legais, estatutárias, regulamentares e do programa por que se rege o partido.
Segundo o Jornal de Angola, são poucas as novidades na composição do Bureau Político, com o “núcleo duro” da direcção do MPLA a fazer jus ao conservadorismo que lhe é característico.
Desde logo o número de integrantes (47), apenas mais um que o anterior, quando se aventava a hipótese de aumentar ainda mais, tendo em conta o alargamento do Comité Central.
No essencial, apenas cinco caras novas: Isaac dos Anjos, governador provincial de Benguela, Augusto Tomás, ministro dos Transportes, Cândida Guilherme Francisco Narciso, governadora provincial da Lunda Sul, Luísa Damião, deputada, Joanes André, governador provincial do Zaire, e Ernesto Muangala, governador provincial da Lunda Norte.
De fora ficaram rostos conhecidos, alguns dos quais veteranos: Armando da Cruz Neto, Genoveva Lino, Gonçalves Muandumba, Mawete João Baptista e Manuel Pedro Pacavira.
Na abertura, o presidente José Eduardo dos Santos voltou a falar da importância da Moção de Estratégia do Líder, aprovada durante o Congresso, e recordou que o Comité Central assumiu o compromisso de “tomar as providências necessárias para aplicar e fazer cumprir todas as orientações e tarefas” que constam do documento.
José Eduardo dos Santos lembrou aos dirigentes do seu partido que para manter e reforçar a confiança do povo angolano no MPLA não basta congregar os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA em torno do líder do partido. “É necessário juntar todos em torno de um Programa e de um projecto de sociedade e assegurar a sua concretização”,
frisou.ANG/JA
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