Governo,
PAM e FAO rubricam protocolo de acordo
Bissau 26 ago. 16 (ANG) – O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento
Rural (MADR), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo Alimentar Mundial
(FAO) rubricaram hoje um protocolo de acordo com vista ao reforço da
autossuficiência alimentar na Guiné-Bissau, através do Sistema de Seguimento da
Segurança Alimentar (SISSAN).
Na ocasião, o Ministro da Agricultura, Rui Nené Djata destacou
a importância do acto assegurando que vai reforçar o bom relacionamento entre
os assinantes do acordo.
“O objectivo primordial do MADR neste momento, é
implementar novas abordagens de enquadramento camponês, assim como de técnicas
melhoradas nos diferentes sistemas de produção, a baixo custo, tendo em conta os
costumes e as tradições étnoculturais e climáticos de cada zona do país”,
disse.
Segundo Djata a medida vai aumentar, e de forma sustentável,
a produção e a produtividade agro pastoril e contribuir para a redução de
insegurança alimentar e nutricional das populações.
Por sua vez, a representante do PAM, Kiyomi Kawaguchi,
disse que a ocasião serve para celebrar a reactivação de um melhor programa de
monitoramento e seguimento do sistema de segurança alimentar e nutricional, em benefício
da população nacional.
“Este sistema vai facilitar aos actores de políticas
públicas e a população em geral na obtenção de informações, em termos de
segurança alimentar, nas diferentes tabancas do país e ainda poderem responder,
o mais rápido possível e adequadamente, mediante a necessidade das pessoas”,
afirmou.
Kiyomi Kawaguchi disse que as informações do SISSAN,
emitidas em tempos reais, sobre as populações, permitirão aos actores de
políticas públicas adequarem as suas intervenções nas tabancas para evitar que
as populações se deparassem com problemas de má-nutrição.
Para a representante do FAO, Maria Vale Ribeiro, a assinatura
do acordo contribuirá para a identificação das ferramentas de análise e dados
necessários para a melhoria da vida da população, em particular da mulher e das
crianças.
“Sem dados fiáveis é impossível planificar ou responder,
à tempo, a situação alimentar do país”, defendeu.
Para Maria Ribeiro, os dados também têm um aspecto de
planificação a fim de permitir que os investimentos sejam feitos nas zonas do
país onde são precisos.
O SISSAN será responsável pela organização da estrutura
operacional encarregue da implementação do sistema de seguimento da segurança
alimentar no país.
ANG/FGS/SG
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