sábado, 20 de agosto de 2016

Aniversário da ANG


“É preciso um Primeiro-ministro sensibilizado sobre o papel da Agência de Notícias na liderança da informação no país”, diz ex. diretor-geral

Bissau 19 ago. 16 (ANG) – O ex-director-geral da Agência de Notícias da Guiné (ANG) defendeu que é preciso um chefe do governo que esteja sensibilizado sobre o papel do referido órgão de comunicação social na liderança de produção e divulgação de informações sobre o país.

João Quintino Teixeira fez esta revelação hoje numa entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné, no âmbito do 41º aniversário do órgão que se assinala amanhã, 20 de Agosto.

João Quintino disse que, caso houver um governante com esta noção a Agência poderá retomar, o seu verdadeiro lugar no xadrez da comunicação social nacional desempenhando as suas funções e os seus objectivos de preparar as informações do país que devem ser colocadas a disposição do mundo.

“Normalmente a Agência é que deve selecionar as notícias do país que devem ser enviadas para o exterior evitando as especulações que têm sido veiculadas por alguns órgãos locais e internacionais de informação”, explicou.

No entanto, disse que a Agência deve ser colocada no topo da lista dos órgãos de comunicação privilegiadas no país por ser um órgão que veicula as informações nacionais factuais.

Segundo Teixeira, devem ser criadas as condições para que a ANG volte a ter correspondentes, ao nível das regiões, com melhores condições de trabalho a fim de poderem procurar e divulgar informações sobre o país no seu todo.

Este responsável que foi o quarto director-geral na história deste órgão disse que a ANG acrescentou que a ANG deve merecer outra atenção das autoridades competentes pela sua capacidade de divulgação mundial e salientou que ,em segundo lugar veria a  Rádio Nacional por ser o mais acessível e  que transmite em diversas línguas nacionais para o país.

A Agência de Notícias da Guiné foi criada a 41 anos sendo a sua primeira directora-geral, a senhora Lucete Cabral, ex-esposa do ex-presidente, Luís Cabral.

ANG/FGS/SG





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