PAM reforça apoios à nutrição das crianças
Bissau, 22 Ago 16 (ANG) – A Representante residente do Programa Alimentar Mundial (PAM) afirmou recentemente que não há fome na Guiné-Bissau mas que existe desnutrição.
A representante do PAM explicou que vão ajudar as crianças de zero aos cinco anos para não sofrerem a desnutrição e ao mesmo tempo algumas famílias e mães com problemas de VIH/SIDA e Tuberculose, para que tenham uma alimentação adequada nos seus tratamentos.
Por sua vez, o Director Regional do PAM, Abdou Dieng disse que o PAM vai garantir a segurança alimentar das crianças nas cantinas escolares.
Dieng referiu que há mudança de estratégia nas importações de alimentos através de outros países, e anunciou em consequência vao apoiar a apoiar a produção ou compra local de alimentos.
Esclareceu que a produção e compra local vai garantir o sustento e apoio direto aos beneficiários, as famílias e a comunidade.
O representante regional do PAM disse que a grande mudança que está a ser operada na estratégia da organização para reduzir as importações é o modelo aplicado no Brasil com a iniciativa do ex-presidente Lula da Silva.
“O PAM tem colaborado com os ministérios da Agricultura, Educação, das Finanças e da Mulher e Criança para se apropriar-se deste modelo, “frisou Abdou Dieng.
Explicou que o mandato do PAM ultrapassa questões políticas, e que apesar de todas as crises vividas nunca abandou a Guiné-Bissau.
“Para que as crianças possam beneficiar de assistência alimentar é necessário que as escolas funcionem”, disse.
Abdou Dieng disse que a estatística global da escolarização mostra que as raparigas estão muito atrasadas, mesmo tendo acesso à escola são as primeiras a saírem do sistema educativo. “O PAM resolveu dar incentivos aquelas que atingem 80 por cento de assiduidade por mês para retê-las nas escolas.
ANG/JD/SG
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