quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Segurança interna


Forças da Ecomib  começam a retirar-se de Bissau dentro de um ano 

Bissau, 18 Ago (AFP) - As tropas da Comunidade Económica dos estados da África Ociodental (CEDEAO), estacionadas durante quatro anos na Guiné-Bissau, na sequência do golpe de Estado de abril de 2012, que derrubou o Presidente Raimundo Pereira, vão se retirar da Guiné-Bissau dentro de um ano, disse segunda-feira o presidente da Comissão da organização.

Alain Marcel de Souza, que preside a Comissão da comunidade económica oeste-africana, fez esta declaração no final de uma audiência com o Primeiro-ministro, Baciro Djá.

A missão da CEDEAO denominada Ecomig, iniciou funcoes em  2012 a fim de ajudar a proteger o processo de transição política, sobretudo as figuras e instituicoes públicas .

"A missão não pode ficar para sempre na Guiné-Bissau. Isto custa-nos muito caro e, ainda mais que os chefes de Estado pedaram-me para organizar a desmobilização", disse Marcel de Souza.

 "É sobre isso que nós trabalhamos, prolongar a sua estadia para mais um ano para que a situação de segurança seja reforçada", acrescentou.

Marcel de Souza adiantou  que, em substituicao, a CEDEAO treinaria, em curto espaço de tempo, uma parte de militares da Guiné-Bissau.

 “No prazo de seis meses, nós vamos formar homens capazes de substituir a ECOMIB que poderá assim começar a sua retirada gradual."

A missão é composta por cerca de 550 homens da Nigéria, Burkina Faso, Senegal, Togo e Níger. 

ANG/UNIOGBIS/AFP

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