Cruz Vermelha/ Presidente considera de positivo o balanço do ano findo
Bissau, 08 Jan 21 (ANG) – O
Presidente da Cruz Vermelha considerou de positivo o balanço do ano 2020 mas disse que a organização tem passado por muitas dificuldades
de ordem financeira e insuficiência de recursos.
Esse plano, segundo Na Bitâ,
tem alguns eixos nomeadamente, o reforço
da capacidade institucional de Cruz Vermelha enquanto instituição, comunicação
de riscos de engajamento comunitária, assistência social e apoio psíquico ,
água e saneamento, entre outros.
“No momento de crise, muitas
vezes, os serviços sociais básicos ficam totalmente afetados ou seja
parcialmente afetados. No entanto, é preciso ter em conta este aspeto no
sentido de trabalhar para apoiar os que estão a precisar” sublinhou.
Segundo aquele responsável,
a sua organização partilhou seu plano com seus parceiros, quer dentro do
movimento assim como fora, nomeadamente UNICEF, HCR, PAM, PNUD entre outras
organizações que operam no país e esses se disponibilizaram para financiar plano de contingência.
Na Bitâ disse que esse plano
de contingência permitiu a sua organização atacar questões fundamentais, principalmente
as sensibilizações para mostrar as
pessoas as formas de transmissão da pandemia, como manifesta e como deve ser
prevenida.
Sustentou que os trabalhos de sensibilizações
foram feitos em diferentes comunidade com mais ênfase no Setor Autónimo de
Bissau, nas regiões de Biombo e Cacheu, que segundo ele, são regiões com mais
riscos porque tinham maior incidência da doença.
“Embora trabalhamos noutras
regiões, mas estas, são onde mais intervimos”, informou Na Bitâ.
As principais atividades
feitas pela organização, segundo este responsável se traduziram no reforço das capacidades dos seus voluntários, reforço de capacidade
das organizações da sociedade civil, formação da rede de jovens jornalistas,
formação de algumas associações de base com materiais de proteção, apoios aos
Ministérios da Defesa e do Interior.
“Disponibilizamos materiais
de proteção individual, equipamentos para lavagem de mãos que eram uma das
medidas necessárias. Apoiamos também não só estruturas privadas ou sociedade
civil, mas também em parte o governo, com o nosso parceiro internacional que é
a Federação e Comité Internacional da
Cruz Vermelha. Aos Ministérios
de Defesa
e do Interior damos os produtos higiénico para prisões”, referiu.
Aquele responsável disse
ainda que o apoio da sua organização se estendeu ao Alto Comissariado para a Covid-19, que
recebeu equipamentos de proteção individual, sacos de manipulação de cadáveres,
aparelhos de ventilação para os doentes que precisavam de serem entubados.
“Conseguimos mobilizar este
aparelho de ventilação através dos nossos parceiros - a Cruz Vermelha de Turquia”,sublinhou Sadna Na
Bitâ.
A Cruz Vermelha da Guiné-Bissau
foi criada pelo estado em 1977, com papel de auxiliar do poder político no
âmbito humanitário, neutro, imparcial e independente.
A sua missão exclusivamente
humanitária é proteger, aliviar e assistir as vítimas de conflitos armados e
outras situações de violência.
Conta atualmente com cerca
de 2500 voluntários por todo o território nacional, tem uma sede nacional, 11 comités regionais e 36 comités locais.ANG/DMG/ÂC//SG
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