PRT diz que dirigente do PRS é um suposto desertor das
Forças Armadas
Bissau, 26 Mar 14 (ANG) - O dirigente do
Partido da Renovação Social (PRS) detido e selvaticamente espancado na semana
passada pelos militares, é um alegado desertor das Forças Armadas e que estava proibido
de fazer a campanha eleitoral, informou o Presidente da República de Transição.
Manuel Serifo Nhamadjo que falava à imprensa
na Terça-Feira, após a reunião do Conselho Superior da Defesa Nacional, reconheceu
que apesar de tudo, nada se justifica a agressão de que fora vitima Mário Fambé.
“Há uma explicação de que essa pessoa é um
desertor das Forças Armadas que não se ainda não se desvinculou”, esclareceu o
chefe de Estado que lembrou a chamada de atenção de que nenhum militar pode
imiscuir em aspectos políticos, e (assim ele) não estando desligado, não
estaria em condições de ser candidato ao deputado”, explicou.
Nhamadjo sublinhou que quando foi notificado
à responder nas instâncias superiores militar, o dirigente do PRS teria rejeitado
a notificação, alem de ter tido um comportamento pouco digno, pelo que em
reacção foi aprisionado.
“Mas isso não é razão que justifica os maus-tratos
de que foi vítima. Não, eles (os militares) não têm nenhum direito de prender e
maltratar quem quer que seja”, advertiu Serifo Nhamadjo.
Perguntado sobre se os incidentes do género
não voltarão a acontecer durante a campanha eleitoral, o chefe de Estado de
Transição disse que é esse o seu desejo e igualmente manifesto por todos os
actores implicados no processo.
Sublinhou
que o próprio Chefe de Estado Maior das Forças Armadas reafirmou em várias
ocasiões tolerância zero aos que pretenda criar desmando no âmbito das eleições.
“O comandante militar que dirige a Força de
Asseguramento das eleições, igualmente deu essa garantia. é uma ordem que quem
não cumprir, estaria a incorrer na ilegalidade. Por isso, é uma ordem ao qual as
Forças de Defesa e Segurança devem se engaja”, disse.
O PRT, afirmou que, na sua qualidade de
Comandante em Chefe das Forças Armadas, deu ordens aos militares para garantir
a segurança das eleições, porque é do interesse de todos os guineenses e da
Comunidade Internacional que o escrutínio decorra na tranquilidade e que sejam
consideradas de seguras transparentes e justas.
ANG/ÂC
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