Ramos Horta “aconselha” STJ a não impedir candidatura de
JOMAV
Bissau, 11 Março 014 (ANG) - O Representante
Especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, aconselhou o Supremo
Tribunal da Justiça (STJ), a não inviabilizar a pretensão do candidato do
PAIGC, em concorrer as presidenciais de 13 de Abril.
José Ramos Horta que falava Segunda-feira
durante a oferta de fardamentos militar da parte do Escritório da UNIOGBIS no
país, disse que, apesar da solicitação da impugnação da candidatura de José
Mário Vaz por parte do Ministério Publico, o processo ainda não conheceu sentença
final do Tribunal.
“Se o cidadão José Mário Vaz é suspeito de um
ou outro processo que ainda não têm um veredicto final do Tribunal em termos da
sentença, acho que ele pode gozar o seu pleno direito de exercício político no
país”, precisou José Ramos Horta.
Acrescentou no entanto que tudo dependerá da
decisão do STJ, na qualidade de “órgão soberano na tomada das suas decisões
jurídicas”.
O lote de fardas doado pelo Reino de Marrocos
as Forças Armadas da Guiné-Bissau foi em resposta as diligencias efectuadas por
Ramos-Horta depois de constatar as dificuldades dos militares guineenses na
aquisição de fardamentos.
No acto da entrega, o Embaixador do Reino de
Marrocos na Guiné-Bissau destacou a amizade que une os dois países dos primórdios
da independência guineense. “depois disso, a nossa cooperação conheceu um bom
ritmo e dinamismo”, sublinhou Sem Taleb Barrada.
Para ilustrar o sucesso da cooperação entre
as duas nações lembrou que mais de 400 guineenses estudam actualmente em vários
estabelecimentos do ensino público e privados do seu país.
Disse que nos finais do ano 90 a 2000 a
cooperação entre os dois países foi diversificada para as áreas agrícolas,
financiamento de furos de água na Região de Oio, na formação de agentes da segurança
e a oferta de viaturas a Presidência da Republica e ao Governo, alem de formação
dos agentes guineenses no domínio da aviação civil.
O lote de fardamento compreende 2000 camisas,
4000 calças, 2000 botas, 2000 boinas, 4000 camisolas, 2000 cintos de calças,
2000 cintos grandes e 4000 pares de meias.
Em relação a este assunto, Ramos Horta
considerou a oferta de ocorrer “no momento certo”, pois, justificou, é
necessário equipar Forças Armadas para poderem responder positivamente a Reforma
no sector da Defesa e Segurança, que na sua visão deve dignificar os que irão
para a reserva.
ANG/ AI/JAM
Sem comentários:
Enviar um comentário