AIM acusa DGF de colaborar na destruição das florestas do
país
Bissau, 7 Mar (ANG) - O Presidente da
Associação das Indústrias Madeireira (AIM), acusou a Direcção Geral das
Florestas e Fauna de colaborar com as pessoas que praticam a desmatação ilegal das
florestas da Guiné-Bissau.
José António Sá em entrevista exclusiva quinta-feira
à ANG, disse que a desmatação ilegal das florestas estão a ser levados a cabo
por pessoas estranhas, que procedem ao abate indiscriminado das arvores e
plantas e também por nacionais que estariam a actuar a mando de “alguns
dirigentes” cujos nomes não revelou.
Aquele responsável revelou que, no encontro
que mantivera com o Primeiro-Ministro de Transição, este teria reconhecido que
de facto a invasão de grupos de estrangeiros e cidadãos nacionais no corte ilegal
e abusiva da floresta guineense.
Sublinhou que, neste momento, há um cidadão nacional
detido no Comissariado da Polícia do Sector de Bissorã, suspeito de ser autor
da desmatação ilegal das florestas daquele sector.
O Presidente da Associação da Indústria
Madeireira disse que, para que o corte das árvores seja legal no país, a Direcção
Geral das Florestas e Fauna deveria proceder a Campanha de inspecção de todas
as empresas madeireiras, para só depois emitir as licenças de corte as árvores.
Adiantou que, as licenças autorizadas
actualmente pela Direcção Geral das Florestas e Fauna variam conforme os metros
cúbicos dos troncos, salientando a título de exemplo que, um metro cúbico de
pau de bissilão corresponde um montante de 10 milhões de francos CFA.
José António Sá responsabilizou o Governo pela
actual situação em que os madeireiros clandestinos não respeitam as leis da
protecção ambiental.
ANG/
PFC
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