sexta-feira, 7 de março de 2014

Recursos naturais

AIM acusa DGF de colaborar na destruição das florestas do país

Bissau, 7 Mar (ANG) - O Presidente da Associação das Indústrias Madeireira (AIM), acusou a Direcção Geral das Florestas e Fauna de colaborar com as pessoas que praticam a desmatação ilegal das florestas da Guiné-Bissau.

José António Sá em entrevista exclusiva quinta-feira à ANG, disse que a desmatação ilegal das florestas estão a ser levados a cabo por pessoas estranhas, que procedem ao abate indiscriminado das arvores e plantas e também por nacionais que estariam a actuar a mando de “alguns dirigentes” cujos nomes não revelou.

Aquele responsável revelou que, no encontro que mantivera com o Primeiro-Ministro de Transição, este teria reconhecido que de facto a invasão de grupos de estrangeiros e cidadãos nacionais no corte ilegal e abusiva da floresta guineense.

Sublinhou que, neste momento, há um cidadão nacional detido no Comissariado da Polícia do Sector de Bissorã, suspeito de ser autor da desmatação ilegal das florestas daquele sector.

O Presidente da Associação da Indústria Madeireira disse que, para que o corte das árvores seja legal no país, a Direcção Geral das Florestas e Fauna deveria proceder a Campanha de inspecção de todas as empresas madeireiras, para só depois emitir as licenças de corte as árvores.

Adiantou que, as licenças autorizadas actualmente pela Direcção Geral das Florestas e Fauna variam conforme os metros cúbicos dos troncos, salientando a título de exemplo que, um metro cúbico de pau de bissilão corresponde um montante de 10 milhões de francos CFA.

José António Sá responsabilizou o Governo pela actual situação em que os madeireiros clandestinos não respeitam as leis da protecção ambiental.

ANG/ PFC





   

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