Papel
das mulheres da defesa e segurança no processo eleitoral debatido num Ateliê
Bissau, 20 Mar 14 (ANG) – O Comité Inter-Ministerial das Mulheres
da Defesa e Segurança da Guiné-Bissau, (COMUM-GB), com o apoio de Gabinete
Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da paz na Guiné-Bissau
(UNIOGBIS), promoveu quarta-feira um ateliê sobre o papel da Mulher das
Instituições de Defesa e Segurança no período durante e pôs eleitoral.
Na abertura de encontro, o
chefe do gabinete do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA)
e orador do tema escolhido afirmou que as Instituições das Forças Armadas, assim
como da Segurança guineense, sempre contaram com a presença das mulheres,
porque a independência nacional do jugo colonial, foi possível graças a
participação conjunta do homem e da mulher.
Para Daba Na Walna, o
encontro serve para procurar um papel de destaque para atribuir a mulher nas
Forças Armadas, assim como na sociedade guineense em geral.
“ É da nossa
responsabilidade, tanto os homens com as mulheres, lutar pela exaltação do
papel feminino na sociedade, e igualdade entre ambos os sexos”, aconselhou Na
Walna.
Por Sua Vez, a Coordenadora
do Comité das Mulheres de Defesa e Segurança (COMUM-GB) disse que o evento se
enquadra no âmbito das comemorações do dia Internacional da Mulher, cujas
actividades iniciaram desde 8 de Março.
Para Felismina Gomes da
Silva, a escolha do tema leva as pessoas a recordarem os primórdios da luta
Armada de Libertação Nacional, em que as Mulheres desempenharam “com orgulho” o
seu papel nas Forças da Defesa e Segurança.
“A actual geração das mulheres
dentro das forças da Defesa e Segurança está cada vez mais empenhada na luta
pela sua emancipação, para assim poder participar nas tomadas de decisões em
prol da paz e do desenvolvimento do país”, enalteceu.
A Representante do Gabinete
Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS),
destacou que a mulher é a figura essencial do destino de cada família e cada
Lar.
Adiantou que a presença das
mulheres nas Instituições da Defesa e Segurança não é de hoje, lembrando que das
antigas Combatentes, as quais também foram responsáveis e tiveram uma palavra a
dizer na história da Guiné-Bissau.
Ana Pereira destacou ainda
que, a Reforma do Sector de Segurança, é um dos instrumentos valiosos e uma
oportunidade do que concerte a questão da integração das mulheres nas Forças da
Defesas e de Segurança.
“O período eleitoral e pôs
eleitoral surge como uma oportunidade para a actualização dos paradigmas
legais, que rezem as temáticas nomeadamente na questão de igualdade de
Guiné-Bissau”, afirmou.
ANG/LLA
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