Presidenciais Jomav

JOMAV promete formar dupla com DSP para mudar rumo da Guiné-Bissau

Bissau, 26 Mar. 14 (ANG) – O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), às presidenciais de 13 de Abril, prometeu vencer as eleições e formar uma dupla forte com o líder dos libertadores Domingos Simões Pereira (DSP) para promover mudança de rumo na Guiné-Bissau.

José Mário Vaz que falava segunda-feira em comício de campanha eleitoral perante militantes do Círculo 27 (Bairro de Reno) apelou as pessoas a votarem nele e no DSP, que é cabeça de lista do partido e candidato ao cargo de primeiro-ministro.

“Eu e o Domingos Simões Pereira somos dois corpos e uma só alma. As pessoas não devem brincar com esta dupla”, avisou o candidato do PAIGC.

Jomav exortou o povo guineense para não ficar a espera da Comunidade Internacional, porquê, têm mãos, cabeças e pés para serem os donos de seus próprios destinos.

“Se quisermos que o país caminhe rápido, seremos nós mesmos a assumir o seu destino. Temos uma população jovem e qualificada, é só questão de arregaçarmos as mangas para construirmos o nosso país”, exortou.

JOMAV lembrou que o país não se constrói apenas com palavras e falta de seriedade e advertiu que a partir do dia 14 de Abril, “acabaram-se as brincadeiras e os desleixos na Guiné-Bissau.

“Mas se alguém julgar que vai continuar nas brincadeiras, temos bolanhas para onde mandar as pessoas trabalhar”, avisou.

A questão da comercialização da castanha de caju, do qual dependem mais de 90 por cento das populações a par da agricultura, são os dois principais desafios apontados por José Mário Vaz se for eleito a 13 de Abril.

Sobre a agricultura indignou-se do facto de um país como a Guiné-Bissau, com uma das melhores condições para a lavoura, continuar a importar mais de 80 mil toneladas de arroz, equivalente a 50 milhões de dólares por ano.

O candidato do PAIGC às presidenciais visitou no período da manha do dia 24, os mercados da capital Bissau, nomeadamente o de Pefine, Cundóck, Caracol, Bandim e Mercado Central onde inteirou-se das dificuldades com que enfrentam as vendedeiras.

ANG/ÂC