MDN
promete melhoria de condições de vida nas casernas
Bissau, 20 Abr 15 (ANG) – A
ministra da Defesa Nacional da Guiné-Bissau defendeu a necessidade de melhoria
de condições de vida nos quartéis, prometendo, para isso, acabar com as
dificuldades com que as unidades militares enfrentam.
O compromisso foi assumido por
Cadi Seide no final dum périplo que efectuou aos quartéis de Gabu, Bafatá,
Buba, Quebo e Bambadinca para conhecer de perto os problemas com que defrontam.
Cadi Seide disse ter
recebido queixas sobre os baixos salários que auferem os oficiam subalternos,
sargentos e soldados e admitiu que para que desempenhem as suas funções cabalmente
os militares devem ser capazes de pagar a renda de casa, escola para os filhos
e saúde com os seus salários.
Interrogado se o Ministério
da Defesa tem condições para atender as exigências da militares respondeu que
não, informando que é por esta razão que se elaborou projectos concretos que
foram apresentados aos parceiros na mesa redonda e que aguardam o
desbloqueamento das verbas prometidas.
Por isso, esclareceu ter informado os
militares sobre a necessidade de garantirem a estabilidade política e
governativa no país, pois so havendo estas condições é que a comunidade
internacional aceitará desbloquear a verba anunciada.
Durante a visita aos
quartéis de leste e sul do país a ministra disse ter deparado com o estado de
degradação das infra-estruturas militares, a falta de equipamentos, dos
recursos humanos, electricidade e água potável.
Apesar destas dificuldades, reconheceu que nem tudo vai
mal nos locais visitados, pois salientou que existe uma melhoria da dieta
alimentar em todas as unidades e existência de um ambiente de camaradagem entre
militares e policias e com a população, em geral.
Referindo-se a reforma que se pretende implementar no
sector da Defesa e Segurança, esclareceu que nos próximos cinco anos e ira
atingir cerca de 2.300 elementos, segundo previsão do executivo.
No mesmo capitulo, a
ministra referiu que no próximo recrutamento a efectuar, cuja data não
precisou, quarenta por cento dos mancebos serão do sexo feminino, isso,
defendeu, tendo em conta a questão do género no seio das forças armadas.
ANG/LPG/JAM
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