quarta-feira, 1 de abril de 2015

Segurança



Registo de armas fora de aquartelamento prolongado para mais dois meses

Bissau, 01 Abr 15 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau prorrogou para mais dois meses, o registo de armas de guerra que, alegadamente, se encontram fora do controlo das autoridades da Defesa e Segurança.

Em declarações à RFI, o Chefe da Divisão de Armamento e Técnica, do Ministério da Defesa, Leonardo de Carvalho adverte que, até 31 de Maio, quem for encontrado na posse ilegal de armas, sem registar ou entregá-la, irá prestar as constas com a justiça criminal.

Carvalho acrescenta que, para o efeito, os Ministérios da Defesa e do Interior levarão a cabo uma rusga conjunta de identificação e apreensão de armamento que presumivelmente se encontra ilegalmente na posse das pessoas.

 Ouvido pela ANG, o antigo militar e jornalista guineense, Fulgêncio Borges, elogiou a medida do governo mas considera que o executivo “pecou por atacar o assunto tardiamente.

 “Logo depois da guerra civil de sete de Junho de 1998 no país, as autoridades competentes deviam recuperar todo o armamento, sobretudo nas mãos dos civis que aderiram ao conflito”, considerou.

Este ex-militar das forças especiais de intervenção rápida aconselha ao executivo a alargar a sua dimensão aos fardamentos dos militares e paramilitares, de forma a “dignificar” as forças da Defesa e Segurança da Guiné-Bissau.

A acção de controlo de material bélico, por parte do executivo, teve início no mês passado e se prevê a recolha de um número considerável de armas nas mãos das populações.

As autoridades judiciais e populações vítimas têm denunciado casos de roubos com fardamento e utilização de armamento militar em diferentes localidades do país.  

ANG/QC/SG

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