quarta-feira, 2 de março de 2016

Greve nas escolas de formação de professores


Sindicato acusa governo de falta de vontade para satisfação das reivindicações

Bissau, 2 Mar 16 (ANG) - O Secretário do Conselho Directivo do Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação (ESE) acusou terça-feira o governo de não estar interessado em que se suspenda a greve em curso naquela instituição.

Em declarações à Imprensa, à saída do encontro com o Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica, João Bico Ufaro da Costa sustentou que o Governo não quer respeitar os pontos constantes no memorando de entendimento do Sindicato da Escola ESSE, que poderiam acabar com a paralisação.

Os grevistas exigem do executivo um aumento salarial na ordem de 75 por cento para professores das escolas de formação, mudança de letras, pagamento dos salários em atraso de 2003/04, e de retroactivos, entre outros.

O sindicalista afirmou que o Governo alega que esteja na origem do incumprimento do memorando assinado em 2015, a instabilidade política que o pais tem vivido.

Ufaro da Costa fez questão de destacar que a greve que decorre até sexta-feira não é para prejudicar os estudantes, mas sim  resolver os problemas dos associados da organização.

Disse que o desejo do sindicato é ver esse assunto ser agendado na próxima reunião do Conselho de Ministros, para que uma solução seja encontrada.

A greve esta a ser observada em quatro  unidades escolares de Formação dos Professores nomeadamente a
Escola Normal Superior “Tchico Té”, “17 de Fevereiro”, Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD),em Bissau e a “Amílcar Cabral” em Bolama (Sul).

ANG/PFC/ÂC/SG 

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