Presidente do INCA garante “para breve” emissão de carteira profissional aos técnicos do sector
Bissau 22 set. 16 (ANG) - O presidente do Instituto Nacional do Cinema e do Audiovisual (INCA) disse hoje que têm em vista “para breve” o início de emissão de carteiras profissionais para os técnicos do sector do cinema e do audiovisual.
Em entrevista concedida à Agência de Notícias da Guiné – ANG – Leonardo Cardoso assegurou que, para o efeito, serão colocadas certas exigências em relação a cada ofício da área do cinema.
O presidente do Instituto Nacional do Cinema e do Audiovisual afirmou que a medida evitaria com que todo o mundo fosse realizador, cenarista, director de fotografia ou até produtor de cinema sem preparação adequada.
Aquele responsável disse que têm tido problemas sérios quanto a emissão da carteira profissional, porque requer uma regulamentação por parte do Estado.
“No momento, está aprovad
a a única lei relativa a criação do INCA através do decreto de 1978, constatamos grande evolução no mundo do cinema em termos de orgânicas do governo e outras reformas sobre os quais estamos ultrapassados”, disse.
Quanto ao apoio aos cineastas nacionais, o presidente do INCA disse que têm dado mais apoio moral.
Aquele responsável disse que apesar de ser uma estrutura pública, o Instituto Nacional do Cinema e Audiovisual nunca beneficiou de uma verba orçamental ou de um fundo de apoio estatal para o sector da cinematográfica.
Leonardo Cardoso afirmou que, em termos de funcionamento interno, têm-se agilizado administrativamente no sentido de cobrir os salários do pessoal.
“Temos recebido apoios significativos de cineastas como Flora Gomes e Sana Na Hada que estão todos os dias a acompanhar o INCA na orientação de novos atores guineenses”, contou.
O presidente do INCA afirmou que têm mantido algumas relações de cooperação que se resumem em parcerias com instituições congéneres de alguns países africanos avançados em matéria de formação e legislação, em termos de produção e de coprodução cinematográfica, nomeadamente com Cabo Verde, Senegal, Burkina Faso e Costa do Marfim.
“Não podemos continuar a fazer cinema com o pessoal sem qualquer qualificação. Senão, corremos o risco de estar a fazer produções de muito baixo nível e que não podem ser apresentadas fora do país”, salientou.
ANG/FGS/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário