quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Aliança Africana de Caju


Florentino Nanque eleito novo presidente  

Bissau, 22 Set 16 (ANG) – O guineense, Florentino Nanque, ex-presidente da Comissão Nacional do Caju foi eleito presidente da Aliança Africana de Caju (ACA) para um mandato de  dois anos.

A escolha da ex-presidente da Associação Guineense dos Processadores de Castanha de Caju foi feita quarta-feira no final da décima Conferência Africana de Caju que decorreu de 20 à 22 do mês em curso, em Bissau e sob o lema: “Uma década de transformação”. 

Ao presidir a cerimónia de encerramento do evento, o Primeiro-ministro Baciro Djá felicitou o novo presidente e prometeu tudo fazer para desenvolver o sector industrial do caju na Guiné-Bissau de modo a promover o bem-estar do povo.

“A Guiné-Bissau é um país de Caju, de povo simples, solidário e sobretudo das pessoas muito tolerantes. A Guiné-Bissau que vocês têm oportunidade de observar estes dias é um país de verdade. O que vocês escutam da Guiné-Bissau de que é um país de problemas não corresponde mínima a verdade”, vincou, Baciro Djá.

O governante sublinhou que a conferência de ACA é sem dúvida uma oportunidade para o melhoramento de produção nacional de castanha de caju, e que, assim sendo, o governo irá assumir a sua responsabilidade com a finalidade de gerar mais emprego no país. 

Baciro Djá disse que celebrar o décimo aniversário da ACA na Guiné-Bissau, país no qual foi criada, representa uma oportunidade de melhorar a política no sector de caju assim como elogiar o papel do país pelos  resultados alcançados pela organização.

“É indispensável e incontornável a aposta de transformação de castanha de caju no país para permitir a sua valorização integral.”, afirma o Primeiro-ministro.

Por sua vez, o novo presidente de ACA, Florentino Nanque prometeu adotar uma estratégia que permita ao desenvolvimento sustentável do sector do caju.

 “Vamos desencadear uma campanha de sensibilização dos potenciais parceiros da ACA para uma parceria técnica e financeira”, disse Florentino Nanque.

Acrescentou que 70 por cento da transformação interna da castanha de caju perspetivada pelo governo da Guiné-Bissau até 2020 é uma satisfação da ACA, sublinhando que o Estado tem uma responsabilidade enorme na industrialização de castanha.

“Os países produtores da castanha de Caju em África não atingem nem se quer 20 por cento da transformação nacional. Mas perspetivamos que até 2020 cada país  transformasse pelo menos 50 por cento da sua produção local”, informou o novo presidente de ACA.

Florentino Nanque sublinhou que a abertura do governo da Guiné-Bissau ao apoio ao desenvolvimento industrial nacional do sector irá facilitar o alcance dos objetivos preconizados pela organização.  

ANG/AALS/SG






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