Governo marca início das aulas para 19 de setembro
Bissau,08 Set 16 (ANG) – O Governo anunciou hoje que as aulas do ano lectivo 2016/2017 vão iniciar nas escolas públicas no próximo dia 19 de Setembro.
O anúncio foi feito, em conferência de imprensa realizada hoje, em Bissau pelo Director-geral do Ensino , Raul Indeque,.
Indeque pede a colaboração dos professores, país e encarregados de educação no sentido de mandarem os seus educandos para as escolas nesse dia .
Geraldo Indeque anunciou igualmente que o governo vai proceder a distribuição gratuita de materiais escolares, tanto nas escolas públicas, assim como nas privadas e comunitárias para alunos do ensino básico.
Avisou que não é permitida a venda dos referidos livros, e pede a colaboração de todos no sentido de denunciarem quem fosse apanhado a vender livros doados gratuitamente.
O Diretor-geral do Ensino abordou algumas medidas que o Ministério da educação pretende implementar, nomeadamente a abolição de exames especiais, com o objectivo de levar os alunos a estudarem mais para as avaliações normais.
“ A maioria dos alunos recorrem aos exames especiais por questões de bolsa de estudo, porque alguns países exigem médias entre 16 e 17 valores para determinados cursos. Os estudantes recorrem à esses exames para alcançarem os valores exigidos, mas a forma como são elaborados e corregidos não dá segurança ao Ministério da Educação”, justificou Geraldo Indeque.
Uma outra medida tem a ver com os uniformes escolares usados nas escolas.
Segundo Geraldo Indeque, o governo vai instruir escolas à fazerem novos uniformes, e permitir que um aluno da primeira classe possa usar o mesmo tipo de uniforme até à quarta classe, e assim sucessivamente.
A iniciativa visa acabar com o uso de uniformes diferentes em cada nível, e reduzir os investimentos dos pais e encarregados de educação em uniformes.
Nesta conferência de imprensa o Director-geral do Ensino garantiu que o governo vai fazer tudo para que este ano lectivo decorra sem sobressaltos, porque têm- se reunido com os sindicatos do sector da educação e chegou-se à um acordo sobre os pontos em divergência, o que devera possibilitar o funcionamento normal das aulas nas escolas públicas.
Interrogado sobre as más condições de edifícios de algumas escolas, o Director-geral reconheceu a situação mas declarou que as aulas vão iniciar na data prevista.
ANG/LPG/SG
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