PAIGC
convicto no acordo com PRS e outras formações políticas
Bissau,
05 Set 16 (ANG) – O PAIGC
manifesta-se optimista quanto a um acordo de incidência parlamentar visando a
sustentaçao de um eventual executivo de unidade nacional, que governe o país
até ao fim da presente legislatura.
Em comunicado à imprensa, à que
ANG teve acesso, o libertadores afirmam que o eventual acordo com o PRS iria
permitir, entre outros, que se proceda a revisão da Constituição, da Lei Eleitoral e demais
pacotes legislativos.
O PAIGC refere que o momento é
crucial para o país devido a crescentes riscos de uma intervenção militar na
cena política, caso não haja uma solução, e se a crise politica persistir,
impedindo a realização das reformas nos sectores relevantes e ao normal
funcionamento das instituições e a garantia dos salários aos servidores de
Estado.
‘Por
isso decidiu sentar-se a mesa de negociação com o PRS e durante a qual o PAIGC
propôs a demissão de Baciro
Djá que considera de ilegal e a formação de um Governo Inclusivo como forma da
sair desta perigosa crise que afecta o funcionamento da Assembleia Nacional
Popular ANP”, lê-se no comunicado.
Entretanto, o PAIGC mostrou-se preocupado com o facto de o último Relatório do Secretário-geral das
Nações Unidas, apresentado recentemente
aos membros do Conselho de Segurança, optar pela manutencao de sanções contra as pessoas envolvidas no golpe
de Estado de 12 de Abril de 2012, “quando todos os guineenses sabem que este
levantamento de sanções estava já sendo obtido pelo então Governo”.
Igualmente o PAIGC mostrou-se
preocupado pela suspensão do apoio orçamental de instituições como o Banco
Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento(BAD) e a União Europeia à
Guiné-Bissau. ANG/LPG/ÂC/JAM
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