sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Ensino Pré-escolar



Associação de Jovens e Amigos de Míssira defende criação de jardins públicos nos bairros

Bissau, 16 Set 16 (ANG) - Os participantes do ateliê – “Educar uma criança é construir um mundo mais justo” recomendaram maior articulação e coordenação dos atores implicados na promoção do ensino pré-escolar. 

Recomendaram também o reforço das ações de comunicação com vista a sensibilização da sociedade guineense sobre a importância do ensino pré- escolar no desenvolvimento físico, mental e social da criança.

O referido seminário foi organizado quinta-feira em Bissau, pela Associação dos Jovens e Amigos do Bairro de Míssira (AJAM).

 Segundo o presidente desta organização, Baite Badjana o bairro de Míssira tem-se deparado com enormes problemas ligados ao ensino pré-escolar o que motiva, muitas das vezes, a entrada tardia de crianças nas escolas.

“Decidimos realizar este ateliê para que, nós, os pais e encarregados de educação, em conjunto, possamos encontrar uma solução par
a esta situação”, disse Badjana.

Sublinhou que os motivos da entrada tardia nas escolas se devem, ma maioria dos casos, à falta de meios financeiros por parte dos pais e encarregados da educação para o pagamento de jardins privados.

O presidente de AJAM referiu que o seu bairro, tal como a maioria dos bairros da capital Bissau, não tem nenhum jardim público para ajudar as crianças mais vulneráveis a terem acesso ao ensino pré-escolar.

“A AJAM vai empenhar-se para que, junto das autoridades governamentais competentes e  ONGs interessadas seja construído instituições de ensino pré-escolar no bairro de Míssira.”, prometeu Badjana.

Intervindo na cerimónia de abertura o coordenador do projeto de Fortalecimento Familiar da Aldeia SOS, Adalberto da Costa considerou que o ensino pré-escolar devia merecer mais atenção da parte dos governantes uma vez que as crianças são os futuros dirigentes da Guiné-Bissau.

 “Apoiamos as organizações que interessam pela defesa dos direitos das crianças sempre que possível e foi nesta ordem de ideia que decidimos trabalhar com AJAM na defesa de justiça para as crianças mais vulneráveis”, afirmou Adalberto da Costa. 

No evento financiado pela Aldeia SOS Bissau, participaram cerca de 40 representantes de diferentes instituições públicas e privadas vocacionadas em matéria dos direitos da criança, líderes comunitários, pais e encarregados de educação.

Os participantes analisaram entre outros temas, a situação do ensino pré-escolar na Guiné-Bissau, sua importância para o desenvolvimento físico, mental e social da criança, com propósito de apontar os obstáculos que interpelam o funcionamento da primeira etapa da vida educativa na Guiné-Bissau. 

ANG/AALS/SG

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