“Guiné-Bissau precisa de ajuda internacional para
ultrapassar desafios do desenvolvimento”, diz chefe da diplomacia
Bissau, 02 Set. 16
(ANG) – O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das
Comunidades disse que a Guiné-Bissau precisa de um acompanhamento e assistência
contínua da Comunidade Internacional, para ultrapassar os desafios de desenvolvimento.
Soares Sambu falava
quinta-feira no segundo encontro dos cônsules honorários da Guiné-Bissau,
organizado pelo seu pelouro.
O governante realçou a
importância dos cônsules, salientando que num país de carência como a Guiné-Bissau,
este tipo de representação preenche grande défice de cobertura diplomática no
exterior.
“Este vosso segundo
encontro vai certamente servir para se inteirarem melhor da realidade da
situação política, económica e social do país, a procederem um balanco da
implementação da declaração do vosso primeiro encontro realizado em Buba, Sul
do país em 2013, em que apresentarem os relatórios dos trabalhos desenvolvidos
nos últimos anos e perspetivarão as futuras acções” disse.
Por seu turno, o
Director-geral dos Assuntos Jurídicos e Consulares, do Ministério dos Negócios
Estrangeiros, Alfredo Cristóvão Gomes Lopes realçou que os cônsules honorários
são agentes oficiais enviados por um Estado para um determinado território
estrangeiro para aí exercer a autoridade que esse Estado conserva sobre os
nacionais radicados fora das suas fronteiras.
Gomes Lopes lembrou
que no último encontro conhecido como “Encontro de Buba”, saíram, entre outras recomendações,
a institucionalização de reuniões periódicas de Cônsules Honorários.
O técnico salientou
que está em elaboração o Regulamento Consular da Guiné-Bissau que será entregue
logo que estiver pronto.
Alfredo Lopes
salientou que tem havido aglomeração de consulados para diferentes partes do mundo
o que faz com que a instituição passasse a ser mais exigente na selecção de
cônsules.
O cônsul honorário da
Guiné-Bissau no Líbano Aime Suleimane salientou que o país vai ter no futuro
muitos investimentos por causa dos seus recursos naturais e neste sentido possa
vir a ser um dos primeiros destinos turísticos no mundo especialmente por causa
das suas ilhas dos Bijagós.
“O nosso objectivo é
de tudo fazer para aumentar esta riqueza e atrair os investidores, disse acrescentando
que pessoalmente está engajado na área da construção civil.
A título de exemplo citou
a construção de um hotel de cinco estrelas avaliados orçado em 10 milhões euros
“ disse.
ANG/MSC/SG
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