Embaixador dos EUA elogia Forcas Armadas
guineenses por permanecerem fora de política
O novo Embaixador dos
Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau com residência no Senegal,
Tulinabo Mushingi, diz ter ouvido dos atores políticos que é necessário impulsionar o processo da resolução da actual crise política.
O diplomata americano, que se encontra de visita ao país, defendeu que a solução da crise política está nas mãos dos guineenses, desafiando todos a se sentarem na mesma mesa para discutirem e encontrarem a solução do actual impasse. “Nós não podemos impor, interpretar nem dar os detalhes da solução para a crise política”, disse o embaixador.
Tulinabo Mushingi adiantou que uma vez acordada, por via de consenso, uma solução para a saída da crise, os Estados Unidos da América e a Comunidade Internacional estarão “prontos” para desempenhar o seu papel no apoio à implementação da proposta de solução.
“Só através de uma
proposta liderada pelos guineenses, o país poderá alcançar um futuro estável e próspero” insistiu
o diplomata.
Esta terça-feira, 26 de
Setembro, em conferência de imprensa, o Embaixador Tulinabo Mushingi informou que, durante os
encontros separados que mantive com jovens,
empresários, líderes da sociedade civil,
militares, camponeses, líderes religiosos,
jornalistas, às questões relacionadas com o futuro da Guiné-Bissau.
Segundo o embaixador a
juventude mostra-se preocupada
quanto aos recursos da Guiné-Bissau que dizem estão em risco de serem dilapidados devido a interesses políticos
e agendas pessoais.
“Elogiei o engajamento e
determinação das Forças armadas por terem permanecido fora da arena política do país” realçou
o diplomata.
Para o embaixador
norte-americano, a Guiné-Bissau é um país com enormes potencialidades que devem ser aproveitadas
pelos guineenses.
“Vê-se claramente as potencialidades do país. O desafio do país deve agora, ser em transformar essas potencialidades em oportunidades de desenvolver a Guiné-Bissau” insistiu, informando que o seu país estuda a possibilidade de trabalhar com a Guiné-Bissau para desenvolver as potencialidades agrícolas de que o país dispõe para o bem dos guineenses e dos Estados Unidos da América.
ANG/E-global
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