Guineenses
consideram de “insucesso” os 44 anos da independência
Bissau, 21 Set 17 (ANG) – Alguns
guineenses consideraram hoje de “insucesso” os “44 anos” da independência,
devido atrasos de desenvolvimento e sucessivas instabilidades política.
Numa auscultação feita hoje
pela ANG, o Jornalista Juliano da Silva destacou que qualquer povo do mundo precisa
e merece ser independente, não obstante muitos considerarem que não valia a
pena Amílcar Lopes Cabral e outros combatentes de liberdade da pátria, darem os
seus máximos para libertar “esta pátria”.
“O eros cometido há muito
tempo é que está hoje a pagar. Amílcar Cabral mobilizou ontem pessoas sem níveis
para aderirem a luta armada a fim de nos libertar. São essas pessoas que depois
da luta armada assumiram o destino deste país. Uma pessoa sem nível académico será
que pode governar uma sociedade, a não ser afundá-la como estão a afundar a
nossa Guine?”, Pergunta Juliano da Silva.
Por seu turno, a funcionária
Publica, Mariana Gomes considerou ”uma vergonha” ostentar hoje a pátria de Amílcar
Cabral e independente. E sustenta: “um país sem ensino de qualidade, o problema
de saúde não é a prioridade dos governantes, um país em que até então os seus
responsáveis não têm a capacidade de regularizar a inflação dos produtos da
primeira necessidade no mercado. Não é justo considerar a Guiné-Bissau
independente”, disse.
Para o professor Universitário,
Roberto Jacinto de Carvalho, 24 de Setembro é uma data muito triste para os
guineenses e em particular para aqueles que ontem derramaram sangue para
libertar a pátria.
“Convido à todos os
políticos guineenses para reflectirem bastante sobre estes 44 anos que o pais
esta prestes a realizar, o que fizeram até hoje, o que não está feito, e o que
deve ser feito para tirar o pais neste total abismo em que se encontra”, disse.
Na opinião da comerciante
Odete da Costa, seria melhor o PAIGC submeter-se aos colonialistas portugueses,
talvez a povo guineense não estaria a sofrer desta maneira até a data presente.
Odete acrescentou que a República
vizinha de Senegal submeteu-se aos franceses e chegaram hoje onde pretendiam
chegar, enquanto que os guineenses decidiram libertar-se pela via de uma luta armada,
e hoje está a reflectir no atraso da sua progressão.
“A terra está como está, as
dificuldades nos bate a porta cada dia que acordamos, os políticos em vez de
servirem os interesses do povo, fizeram o contrário e priorizaram os seus
interesses”, sustentou a comerciante.
Contrariamente as opiniões
anteriores, o estudante Carlitos da
Almeida considera que valeu a pena os
guineenses s tornarem independentes.
Almeida sustenta que as constantes
instabilidades política do país se devem a falta de diálogo franco entre os guineenses.
Disse estar confiante de que um dia a Guiné-Bissau vai voltar à
normalidade.
ANG/LLA/SG
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