Presidente da Federação de Futebol intransigente na defesa das seleções
Bissau,07 Set 17(ANG) - O presidente da Federação
de futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Lopes, afirmou quarta-feira, que se
for preciso fará «um pacto com o diabo» para que as seleções do país participem
nas competições internacionais.
Em declarações à margem de um encontro de reflexão sobre o estado do futebol guineense, Manuel Lopes disse que «há muito» que a federação deixou de contar com os apoios financeiros do governo, mas, mesmo assim, disse que as seleções de diferentes escalões «têm estado a competir».
Manuel Lopes deu como exemplo a deslocação, esta quarta-feira, da seleção de sub-20 para o Gana, onde vai participar num torneio que junta 16 países da África Ocidental.
O presidente do organismo afirmou que «certos políticos querem politizar» a instituição que dirige e, por rejeitar aquela pretensão, em represália, «passaram a obstaculizar os trabalhos da Federação».
«Como tenho dito, se for necessário, farei um pacto com o diabo para continuarmos a executar as nossas ações», defendeu Manuel Lopes, explicando que há situações em que os pedidos de apoios dirigidos ao governo «desaparecem» dos gabinetes dos ministérios.
Quando à posição do ministério do Desporto, que avisou que não irá permitir a participação de nenhuma federação desportiva do país nas competições internacionais sem o aval prévio, o presidente da FFGB disse que essa posição não vincula a instituição que dirige.
«Posso garantir que ninguém vai parar as atividades das seleções nacionais em todas as categorias, com ou sem o apoio do governo», sublinhou Manuel Lopes, que prometeu «sempre informar» o executivo das competições em que a Guiné-Bissau estará presente. ANG/Lusa
Em declarações à margem de um encontro de reflexão sobre o estado do futebol guineense, Manuel Lopes disse que «há muito» que a federação deixou de contar com os apoios financeiros do governo, mas, mesmo assim, disse que as seleções de diferentes escalões «têm estado a competir».
Manuel Lopes deu como exemplo a deslocação, esta quarta-feira, da seleção de sub-20 para o Gana, onde vai participar num torneio que junta 16 países da África Ocidental.
O presidente do organismo afirmou que «certos políticos querem politizar» a instituição que dirige e, por rejeitar aquela pretensão, em represália, «passaram a obstaculizar os trabalhos da Federação».
«Como tenho dito, se for necessário, farei um pacto com o diabo para continuarmos a executar as nossas ações», defendeu Manuel Lopes, explicando que há situações em que os pedidos de apoios dirigidos ao governo «desaparecem» dos gabinetes dos ministérios.
Quando à posição do ministério do Desporto, que avisou que não irá permitir a participação de nenhuma federação desportiva do país nas competições internacionais sem o aval prévio, o presidente da FFGB disse que essa posição não vincula a instituição que dirige.
«Posso garantir que ninguém vai parar as atividades das seleções nacionais em todas as categorias, com ou sem o apoio do governo», sublinhou Manuel Lopes, que prometeu «sempre informar» o executivo das competições em que a Guiné-Bissau estará presente. ANG/Lusa
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