Bissau,07 Jan 20(ANG) - O porta-voz da comissão de greve da União Nacional dos
Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), José Alves Té, disse esta terça-feira que
a adesão à greve da função pública guineense ronda os 85%.
“Recebemos
informações dos nossos pontos focais nas regiões e com os nossos cálculos aqui,
situamos a adesão em 85%”, afirmou, aos jornalistas, José Alves Té.
Os funcionários
públicos iniciaram esta terça-feira uma
greve que vai durar até quinta-feira, e exigem
o cumprimento de um memorando de entendimento assinado com o Governo e que
prevê um reajuste salarial.
Segundo o porta-voz, a maior central sindical
guineense apenas está a exigir o cumprimento do memorando de entendimento, que
prevê um reajuste salarial.
“Nunca
a central sindical exigiu um aumento salarial. O que queremos é que na massa
salarial existente se faça um reajuste”, salientou.
José
Alves Té disse que já houve cinco encontros com as autoridades guineenses, que
estão a pedir um período de 90 dias para criar uma comissão de seguimento para
implementar o reajuste salarial.
O
porta-voz disse que a UNTG pretende a aplicação imediata do reajuste salarial e
um compromisso por parte do Ministério das Finanças.
O
ordenado mínimo pago na Função Pública guineense é de 50.000 francos CFA (cerca
de 33 euros). ANG/Lusa
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