“A verdade eleitoral estava sendo falseada” diz advogado
do PAICG
Bissau,
10 Jan 20 (ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde disse estar convencido de
que a verdade eleitoral estava sendo
falseada.
Falando
em conferência de imprensa, na quinta-feira Carlos Pinto Pereira, chefe de
colectivo dos advogados de PAICG disse que, se os votos foram recontados vai aparecer a “verdade eleitoral”.
Acrescentou
que a candidatura de Domingos Simões Pereira,, em um determinado momento entendeu
que deve recorrer ao tribunal na medida
em que chegou a conclusão de que a
verdade eleitoral estava sendo
falseado perante fatos que apresentaram
no tribunal.
"
Houve dados concretos e objectivos que logo nos primeiros momentos após fim de
processo eleitoral levam-nos a concluir que a verdade não estava sendo
respeitado isso foi a razão pela qual recorremos ao tribunal para pedir a recontagem
dos votos não nulidade do processo," explicou Carlos pinto.
Ainda
disse que têm direito de recorrer ao tribunal no entanto que o supremo tribunal
recebeu o pedido que fizeram diferentemente daquilo que outras pessoas estão a
dizer, que não tinham direito de fazer, porque o pedido que fizeram estão
assentes em fatos que foram
verificados depois da contagem
dos votos e apuramentos de atas
sínteses.
"
São factos dos quais que nenhum dos candidaturas ou pelo menos nós não podíamos
ter conhecimentos para reclamar porque não são factos que ocorreram na mesa das assembleias de votos
mas sim depois," refere correia Pinto.
Pinto
realça que se esses factos não foram reclamados perante o Supremo pode-se dizer que
estão a prescindir de exercício de um direito
que portanto não tinham possibilidade
de reclamar antes, e que fique claro que não pediram a nulidade mas sim a recontagem dos votos.
" Depois
que pedimos a recontagem dos votos tivemos acesso a informação qualificada,
elaborada por pessoas qualificados comprovando de que existem maior numero de
votantes do que inscritos, na ordem de 110 mil votos, que não são claras e que
provavelmente são votos que devem pertencer ao candidato apoiado pelo
PAICG," declarou Pereira.
Disse
ainda que, também receberam a denuncia que o sistema informático da Comissão
Nacional de Eleições foi violado, pelo que continuam a pedir a recontagem dos
votos.
Os
resultados provisórios divulgados pela CNE no passado dia 01 de janeiro, dão
vitória ao Umaro Sissoco Embaló com 53,55 por centos dos votos contra o 46 por
cento de Domingos Simões Pereira, do
PAIGC, no poder.
ANG/MI/SG
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