sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Presidenciais 2019 2ª volta


“A verdade eleitoral estava sendo falseada” diz advogado do PAICG

Bissau, 10 Jan 20 (ANG) – O Partido Africano da Independência da  Guiné e Cabo-Verde disse estar convencido de que a verdade eleitoral estava sendo  falseada.

Falando em conferência de imprensa, na quinta-feira Carlos Pinto Pereira, chefe de colectivo dos advogados de PAICG disse que, se os votos foram recontados  vai aparecer a “verdade eleitoral”.

Acrescentou que a candidatura de Domingos Simões Pereira,, em um determinado momento entendeu que deve recorrer ao tribunal  na medida em que chegou  a conclusão de que a verdade eleitoral  estava sendo falseado  perante fatos que apresentaram no tribunal.

" Houve dados concretos e objectivos que logo nos primeiros momentos após fim de processo eleitoral levam-nos a concluir que a verdade não estava sendo respeitado isso foi a razão pela qual recorremos ao tribunal para pedir a recontagem dos votos não nulidade do processo," explicou Carlos pinto.

Ainda disse que têm direito de recorrer ao tribunal no entanto que o supremo tribunal recebeu o pedido que fizeram diferentemente daquilo que outras pessoas estão a dizer, que não tinham direito de fazer, porque o pedido que fizeram estão assentes em fatos que foram  verificados  depois da contagem dos votos e apuramentos de atas  sínteses.

" São factos dos quais que nenhum dos candidaturas ou pelo menos nós não podíamos ter conhecimentos para reclamar porque não são factos que  ocorreram na mesa das assembleias de votos mas sim depois," refere correia Pinto.

Pinto realça que se esses factos não foram  reclamados perante o Supremo pode-se dizer que estão a prescindir de exercício de um direito  que portanto não tinham possibilidade  de reclamar antes, e que fique claro que não pediram a nulidade mas  sim a recontagem dos votos.

" Depois que pedimos a recontagem dos votos tivemos acesso a informação qualificada, elaborada por pessoas qualificados comprovando de que existem maior numero de votantes do que inscritos, na ordem de 110 mil votos, que não são claras e que provavelmente são votos que devem pertencer ao candidato apoiado pelo PAICG," declarou Pereira.

Disse ainda que, também receberam a denuncia que o sistema informático da Comissão Nacional de Eleições foi violado, pelo que continuam a pedir a recontagem dos votos.

Os resultados provisórios divulgados pela CNE no passado dia 01 de janeiro, dão vitória ao Umaro Sissoco Embaló com 53,55 por centos dos votos contra o 46 por cento de  Domingos Simões Pereira, do PAIGC, no poder. 

ANG/MI/SG

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