segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Presidenciais 2019/2ª volta


PAIGC considera de “importante” a decisão do Supremo Tribunal de exigir a CNE apresentação da Acta de apuramento Nacional

Bissau, 13 jan 20(ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) considerou de “importante” a decisão do Supremo Tribunal da Justiça de exigir a Comissão Nacional de Eleições(CNE) a apresentação da Acta de apuramento Nacional dos resultados parciais da segunda volta das presidenciais do passado 29 de Dezembro.

A consideração foi feita hoje em conferência de imprensa pelo porta voz da directoria nacional da Campanha do candidato Domingos Simões Pereira António Oscar Barbosa, na qual saudou a decisão do STJ por repôr a disputa eleitoral ao patamar da igualdade e transparência, indispensável para que a lisura do processo seja o único alicerce que sustente os números finais apurados.

Disse que esta peça fundamental não foi apresentada à plenária da CNE nem ao próprio  STJ porque não existe, indicando claramente que os resultados provisórios anunciados carecem de fundamento factual e jurídica e que vem juntar ao rol de ilegalidades e imprecusões que estão patentes neste processo eleitoral.

Perante tal situação, António Barbosa afirmou  que a luta do seu partido  transcende, e não é uma mera condição de vencedor de uma disputa eleitoral, mas sim para exigir uma luta por uma justiça e democrática, adiantando que  numa democracia a escolha da maioria deve ser respeitada.

Afirmou que a pressa e o atropelo de algumas regras constitucionais e eleitorais que ameaçavam a soberania popular foram barradas pela lucidez e prudência do STJ, ao decidir que a CNE  deixou de cumprir etapas obrigatórias no processo de apuramento dos votos e cuja observância de que o acto está impregnado e que foram atempadamente indiciados.

Disse que a reparação dos atropelos praticados pela CNE estará completa quando cada voto, e só os votos legais, depositados nas urnas forem respeitados.

Por isso, segundo o porta voz da directoria da campanha de Domingos Simões Pereira cabe à CNE esclarecer ao povo guineense e às demais instituições da soberania nacional, o que terá estado na base desta omissões tão grosseira.

“O STJ dá uma indicação ao povo de que é possível acreditarmos na justiça, com independência e respeito aos princípios processuais constitucionais. Faz valer a verdade dos autos e consolida a credibilidade junto à sociedade guineense e à comunidade internacional”, disse Óscar Barbosa.

Exortou às forças da defesa e segurança e a toda a hierarquia militar e paramilitar a se manterem afastados  do jogo político, frisando que, mesmo cientes da falsificação e fraude de que foram alvos, sempre escolheram o caminho da legalidade democrática, sem  permitir que  nenhuma instância e modalidade que seus direitos sejam subtraídos, a favor de interesses inconfessos particulares ou de grupos. ANG/LPG/ÂC//SG


Sem comentários:

Enviar um comentário