ONU defende
fronteiras de 1967
Bissau, 30 jan
20 (ANG) - O porta-voz das Nações Unidas precisou, em
Nova Iorque que o acordo de paz deve ser baseado nas resoluções da ONU, leis
internacionais e acordos bilaterais.
A
organização das Nações Unidas disse ainda que se mantém fiel às fronteiras
definidas em 1967.
Entre os aliados dos Estados Unidos, Londres qualificou o acordo de
paz como uma “proposta séria” e que “pode constituir um avanço positivo”.
O ministro
saudita dos Negócios Estrangeiros “apreciou”
os esforços de Donald Trump acrescentando que os desentendimentos à volta do
plano americano devem ser resolvidos através das negociações.
Ao telefone com Mahmoud Abbas o rei Salmane disse que o
apoio com o povo palestiniano é "inquebrável".
Por seu lado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, garantiu que a União
Europeia vai estudar e avaliar as propostas avançadas”, sublinhando porém o
compromisso com “uma solução negociável e viável para os dois Estados”.
A Rússia defendeu “negociações directas” entre Israel e a
Palestina, de forma a se alcançar um compromisso aceitável.
O presidente dos Estados Unidos propôs um
Estado palestiniano independente, mas anunciou que Jerusalém "permanecerá
como a capital indivisível de Israel".
Donald Trump reconhece a anexação de
colonatos israelitas em território palestiniano e que Israel terá soberania no
Vale do Jordão.
Numa carta enviada a Abbas, Trump explica
que o plano exige o congelamento da construção de novos colonatos israelitas
por quatro anos. ANG/RFI
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