quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Médio Oriente


                                        ONU defende fronteiras de 1967
Bissau, 30 jan 20 (ANG) - O porta-voz das Nações Unidas precisou, em Nova Iorque que o acordo de paz deve ser baseado nas resoluções da ONU, leis internacionais e acordos bilaterais.
 A organização das Nações Unidas disse ainda que se mantém fiel às fronteiras definidas em 1967.
Entre os aliados dos Estados Unidos, Londres qualificou o acordo de paz como uma “proposta séria” e que “pode constituir um avanço positivo”.
O ministro saudita dos Negócios Estrangeiros “apreciou” os esforços de Donald Trump acrescentando que os desentendimentos à volta do plano americano devem ser resolvidos através das negociações.
Ao telefone com Mahmoud Abbas o rei Salmane disse que o apoio com o povo palestiniano é "inquebrável".
Por seu lado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, garantiu que a União Europeia vai estudar e avaliar as propostas avançadas”, sublinhando porém o compromisso com “uma solução negociável e viável para os dois Estados”.
A Rússia defendeu “negociações directas” entre Israel e a Palestina, de forma a se alcançar um compromisso aceitável.
O presidente dos Estados Unidos propôs um Estado palestiniano independente, mas anunciou que Jerusalém "permanecerá como a capital indivisível de Israel".
Donald Trump reconhece a anexação de colonatos israelitas em território palestiniano e que Israel terá soberania no Vale do Jordão.
Numa carta enviada a Abbas, Trump explica que o plano exige o congelamento da construção de novos colonatos israelitas por quatro anos. ANG/RFI

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