Pai
viola sexualmente filha de 20 anos
Bissau, 24 Jan 20(ANG) – Um
pai de mais de 50 anos de idade violou sexualmente a sua própria filha de 20
anos, denunciou hoje a presidente do Instituto da Mulher e Criança(IMC).
A Presidente do Instituto da Mulher e Criança |
Maimuna Gomes Silá que
falava em conferência de imprensa disse que o abuso iniciou desde quando a filha
era menor de idade e que o pai suspeito chegou de cumprir alguns dias de
detenção e posteriormente de prisão
preventiva.
Disse que o suposto violador sexual terá
apresentado um requerimento a solicitar alteração da medida de coação aplicada juntando um atestado médico que comprova seu
estado de saúde debilitado, o que não lhe permite ficar preso, para garantir a
sua presença em todos os actos processuais subsequentes, como também para
inibir a perpetuação do acto criminoso.
“O nosso receio prende-se
essencialmente com a possibilidade do pai-suspeito continuar a atuar como
violador de menores. Já que não descontou a sua própria filha, imaginem com as
outras crianças,” frisou.
Aquela responsável afirmou
que é estranho que só agora o pai-suspeito esteja a padecer de alguma doença que o impeça de
ficar preso preventivamente,e refere que a medida de coação tem o fito único de
impedi-lo de dar continuidade à actividade criminosa que cometia contra a
própria filha e outras crianças.
As entidades que velam pelos interesses das crianças e das
mulheres, nomeadamente o IMC e Liga Guineense dos Direitos Humanos, e sobretudo
quando se trata de um crime público exigem da justiça a imediata revogação da
suspensão da medida de coação inicialmente aplicada à prisão preventiva.
Alegam que, tendo em conta o “carácter contundente e irrefutável” das provas
apresentadas, o julgamento do pai-suspeito deve ocorrer o mais breve possível.
Maimuma Silá disse que as
referidas organizações exigem quer o Ministério Público, quanto ao Juiz de
instrução criminal, o veste de “Guardião da Legalidade” e este último enquanto
garante dos direitos, liberdade e garantias dos cidadãos, a justiça que se
impõe a este tipo de “crime hediondo”.
O IMC, a LGDH e a RENLUV afirmam estarem determinados junto das
organizações da sociedade civil que protejam e promovam os direitos das
mulheres e crianças, a seguir e exigir de mais casos de violação e abusos
sexuais e violência doméstica na sociedade guineense sejam traduzidos à
justiça. ANG/JD/ÂC//SG
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