Ministério
de Agricultura lança concurso para preenchimento de 80 vagas
Bissau,31 Jan 20(ANG) – A
ministra de Agricultura e Florestas afirmou que têm em carteira o lançamento de
um concurso público para o preenchimento de 80 vagas existentes naquela
instituição.
Em conferência de imprensa
realizada hoje sobre o balanço dos seis meses a testa daquela instituição,
Nelvina Barreto disse que quando assumiu a liderança daquele pelouro, definiu
como uma das prioridades fazer uma reestruturação do sector.
“Começamos por fazer um
levantamento exaustivo de funcionários que temos no Ministério. Fizemos
igualmente a identificação por função, categoria e letra de todos os
trabalhadores”, explicou.
A governante adiantou que
depois do referido exercício, constatou-se que grande número dos funcionários,
não obstante pertencer aquela instituição, mas que fisicamente não está a
trabalhar no Ministério mas sim noutras instituições privadas ou organismos
internacionais.
“Nesse exercício constatamos
que temos 80 vagas disponíveis no sector da Agricultura e que corresponde à diferentes
funções, algumas delas bastante importantes, como chefes de departamentos,
directores de serviços entre outros”, explicou.
Nelvina Barreto disse que
contactaram o Ministério da Função Pública de forma a solicitar o lançamento de
concurso público para breve, aberto à todos os cidadãos guineenses com
competências para ocupar as referidas funções de forma a redinamizar o sector.
Acrescentou que na mesma
óptica de melhorar o sector pediram a Inspecção Geral do Ministério da Economia
e Finanças ao Tribunal de Contas para lhe apoiar , fazendo uma auditoria no Ministério de Agricultura e
Florestas para que seja conhecido o estado dos seus recursos humanos,
financeiros e do património.
Disse que no âmbito da
melhoria do quadro governativo naquela instituição, elaboraram uma Lei Orgânica
onde consta muito bem definido qual é o papel e responsabilidade de cada
estrutura sob a sua tutela.
Informou que criaram um Fórum
de Concertação para a Promoção de Agricultura, tendo em conta que o seu mandato
é de coordenar o sector porque devido a desestruturarão da administração pública,
muitos parceiros ligados ao sector estão a levar a cabo iniciativas próprias e
com abordagens que não estão em consonância com o que está plasmado pelo
Governo.
“Temos igualmente a
finalização do Plano Nacional de Investimento Agrário, que vai ser aprovado no
próximo Conselho de Ministros, que é um documento de orientação máxima no
sector, porque vai definir as metas
preconizadas em termos de produção de diferentes fileiras existentes, e que
pretendemos desenvolver”, explicou.
Nelvina afirmou que durante
os seis meses do seu mandato teve privilégio de visitar diferentes regiões do
país, porque entenderam que não será possível conseguir visualizar a melhor
forma de servir as populações sem diagnosticar os seus reais problemas.
A ministra de Agricultura
disse que uma das dificuldades constadas nas regiões foi a falta de maquinas
agrícolas, porque a maior parte dos camponeses continua a fazer a lavoura com a
mão, “facto inadmissível” em pleno século 21.
Afirmou que o Governo tem
dificuldades em disponibilizar materiais agrícolas em todas as comunidades
rurais, e admite que se os camponeses se organizassem em cooperativas os
equipamentos disponíveis poderiam ter maior
rentabilidade.ANG/ÂC//SG
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