Militares mortos em ataque terrorista
no centro do país
Bissau, 27 jan 20 (ANG) –
Cerca de duas dezenas de militares
malianos foram mortos na manhã de domingo, no decurso de um ataque terrorista,
ocorrido no centro do país.
Segundo fontes das Forças
Armadas do Mali, o balanço do número de mortos é provisório. Os terroristas
envolvidos no ataque excediam a centena. E os militares que pereceram faziam
parte do corpo da Guarda Nacional maliana.
De acordo com fontes do Exército maliano, morreram no
ataque,ocorrido em Sokolo no centro do país, 19 militares e 5 ficaram
feridos.Todavia, de momento, o balanço do ataque à base militar é provisório.
Material que pertencia aos militares mortos foi danificado ou então roubado.
As Forças Armadas malianas afirmaram que as buscas na
região de Sokolo, no centro do Mali onde ocorreu o ataque terrorista,
prosseguem para enventualmente recuperar outros corpos.
Sokolo, está situado no círculo de Niono, na região de
Ségou,próximo da fronteira com a Mauritâna onde operam grupos jihadistas
associados à rede terrorista Al-Qaida.
Segundo as autoridades malianas a responsabilidade do
ataque deve ser atribuída aos grupos jihadistas, qualificados por Bamako de
terroristas, que actuam no Mali desde há oito anos,não obstante a intervenção
de tropas francesas, da ONU e do G5 Sahel.
Em declarações à France Presse, um habitante da
localidade de Sokolo afirmou que os agressores constituíam mais de uma
centena,não molestaram os residentes,assim como recuperaram os corpos dos seus
combatentes mortos e roubaram veículos e armas dos militares malianos,
que fazem parte da Guarda Nacional, conhecida pelo nome de Gendarmarie.
De acordo com uma fonte humanitária que penetrou o
acampamento dos militares, os agressores deram a impressão de estarem
informados, antes de levar a cabo o ataque.
O centro do Mali, bem como o Burkina Faso e o Níger
têm sido, nos últimos meses, alvos de ataques mortíferos, por parte de grupos
jihadistas, contramilitares e populações civis, sem que as forças nacionais e
estrangeiras presentes na região consigam pôr termo as acções terroristas.
ANG/RFI
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