sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Ensino/Presidente da CONAEGUIB pede  suspensão  da greve no sector  

Bissau, 08 Jan 20(ANG) – O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) apelou hoje ao ministro da Educação Nacional, Investigação Científica e Ensino Superior, enquanto responsável máximo da política educativa,  a usar todos os mecanismos legais de forma a normalizar o funcionamento das escolas, atualmente afectadas pela greve dos professores.

Bacar Darame que falava em  conferência de imprensa, disse estar preocupado com a greve em curso, decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) que também afectou o sector de ensino.

Bacar Darame afirmou que, enquanto estrutura máxima, defensora da classe estudantil não permitirá mais greve no sector de ensino guineense.

“Estamos no espaço regional e comunitária  onde existe a competividade. Não podemos continuar a ter má qualidade de ensino em detrimento de outros países”, disse.

Exortou o Chefe de Estado, primeiro-ministro e a ministra da Função Pública para se empenharem na busca de solução para travar a greve na função pública e no sector de ensino.

Darame ameaçou que, se a greve continuar no sector de ensino guineense, a CONAEGUIB não vai dar mais conferências de imprensa  nem entrevistas à comunicação social , porque terá que mudar de estratégia de reivindicação.

Em relação a expulsão de cinco alunos dirigentes  da Associação Estudantil do Centro Escolar Attadamun, considerou a   medida da direcção  do centro  de uma “vergonha” para o Estado da Guiné-Bissau.

Sustentou  que qualquer entidade pública ou privada tem de atuar na  base da lei, lembrando que, logo no início do ano lectivo 2020/2021 houve um desentendimento   entre a direcção da escola e professores, o que motivou a reivindicação da associação estudantil que exigiu o retorno às aulas, mas que    resultou na   expulsão de cinco alunos.

Disse  que a sua organização pretende  intentar uma previdência cautelar contra o Centro Escolar Attadamun sobre a expulsão dos cinco alunos que estão em risco de perder o ano lectivo 2020/2021. ANG/JD/ÂC//SG

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