Medicina Tradicional
Autoridades sanitárias
defendem regulamentação do sector
Bissau,
01 Set 15 (ANG) - O Director-geral de Promoção e Prevenção da Saúde afirmou segunda-feira
que, a medicina tradicional constitui um recurso precioso que pode ser
explorada para melhorar o acesso aos cuidados de saúde de qualidade.
Nicolau
de Almeida falava no acto da comemoração da 13ª Jornada Africana de Medicina Tradicional decorrido sob o lema:
"Regulamentação dos praticantes tradicionais de saúde da Região Africana".
Disse
que é vastamente reconhecida que a formação e a utilização dos referidos
praticantes em cuidados com saúde primária podem contribuir para melhorar o acesso
ao cuidado de saúde universal.
“Essa
data é celebrada em todo continente africano, apesar de temos hoje em dia a
medicina convencional que cada vez está a progredir graças as novas tecnologias",
referiu,
Segundo
Almeida, a medicina tradicional continua a ser a primeira a ser recorrida para a os cuidados com a saúde.
Por
sua vez, o padre Alberto zambrelete, em representação do Bispo de Bissau disse
que cerca de 80 por cento da população do país procuram tratamento com
medicamentos tradicionais.
Calcula-se que 90 por cento de medicamentos tradicionais
africanos são derivados de plantas e cerca de 40 por cento dos medicamentos convencionais
provem das plantas", explicou.
Zambrelete
sublinhou que os desafios nestes campos são evidentes, acrescentando que para o
efeito a regulamentação é importante.
Em
representação da Organização Mundial de Saúde, Malam Darame disse que na
Guiné-Bissau apesar da medicina tradicional representar um papel importante no sistema
de saúde, ela ainda se encontra fragilizada
e pouco organizada .
Acrescentou
que, nesta ordem de ideia é necessário e fundamental a organização da prática
da medicina tradicional, sublinhando que a OMS na Guiné-Bissau está disposta a
colaborar para que essa regulamentação seja feita. ANG/AALS/SG
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