Declaração
de Inconstitucionalidade
PAIGC felicita poder
judicial e reitera formação de um governo inclusivo
“Com esta decisão, o poder judicial reafirmou a sua independência e restituiu à todos os guineenses a esperança de ver consolidada no país um verdadeiro Estado de direito democrático consubstanciado numa clara separação de poderes”, disse Domingos Simões Pereira, em conferência de imprensa realizada na sede do partido, em Bissau.
“O poder judicial do nosso país tantas vezes descredibilizado,
fustigado e até vilipendiado vem mostrar-nos que é capaz de se erguer à altura
da esperança do povo. Sentimo-nos pois orgulhosos da nossa justiça e, mais do
que nunca, sentimo-nos o dever de continuarmos a trabalhar para que o Poder
Judicial se afirme como verdadeiros guardiões da legalidade e se posicione como
uma das alavancas fundamentais do Estado de Direito Democrático”; disse o
Presidente do PAIGC.
Simões Pereira afirmou que, do ponto de vista político, a decisão do poder judicial representa uma vitória importante para o PAIGC e para democracia.
Simões Pereira afirmou que, do ponto de vista político, a decisão do poder judicial representa uma vitória importante para o PAIGC e para democracia.
O PAIGC venceu as eleições legislativas em Abril de 2014 com
maioria absoluta.
“O sufrágio popular foi claro e sem ambiguidade, o povo guineense
decidiu dar a governação ao PAIGC e essa vontade deve ser respeitada”; refere
Simões Pereira.
Domingos Simões Pereira prometeu fazer de tudo para dar continuidade ao Governo inclusivo, quer dizer que integra as outras forças políticas.
Domingos Simões Pereira prometeu fazer de tudo para dar continuidade ao Governo inclusivo, quer dizer que integra as outras forças políticas.
Simões Pereira lamentou o facto do Presidente da Republica da Guiné-Bissau tem
posto em causa o desenvolvimento do país com a demissão do governo liderado por
ele.
Sublinhou que, apesar da angústia que a decisão de demitir o seu governo causou
na população em geral, o PAIGC aceitou e restringiu os seus actos ao respeito
pelas regras basilares que caracterizam um Estado de direito democrático, isto
é, o respeito pela Constituição e pelas leis.
“O PAIGC entendeu que o Decreto Presidencial nº 6/2015 que nomeia o Dr. Baciro Dja como Primeiro-Ministro estava ferido de inconstitucionalidade. consagrando o nosso regime político o princípio da separação de poderes (executivo, legislativo e judicial), não compete ao governo, nem tão pouco aos partidos políticos, interpretar as leis, essa decisão só cabe ao poder judicial”, confirmou Presidente do PAIGC.
“O PAIGC saberá produzir uma solução para esta crise política. Hoje não existe alternativa ao desígnio da estabilidade política tão almejada, que não seja devolver ao PAIGC a responsabilidade de governar”, assegurou.
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