Poderio militar
“Com
a exposição da bomba nuclear mais potente do mundo Rússia, revela sua força
militar , diz Director do Jornal “Expresso Bissau”
Bissau, 04 Ago 15 (ANG)
– O Director do Jornal “Expresso Bissau” considerou hoje que a exposição quinta-feira pela Rússia,
da bomba nuclear mais potente do mundo demonstra a sua “forte” capacidade
militar ao nível planetário, apesar do desmoronamento do antigo bloco
soviético.
Ouvido pela ANG, numa análise do significado da
apresentação pública pela primeira vez, por parte da Rússia, da sua bomba
atómica de hidrogénio num edifício histórico em Moscovo, João de Barros disse que
actualmente, o mundo vive “uma terceira guerra mundial atípica”, citando o
exemplo do conflito na Ucrânia, em que a Europa e os Estados Unidos apoiam o
governo de Kiev enquanto Moscovo apoia
os rebeldes independentistas.
Ontem, segundo a AFP, as autoridades da federação russa
apresentaram publicamente a "Bomba do Tzar", considerada “a bomba atómica
mais potente do mundo” criada por cientistas soviéticos e convertida em símbolo
da Guerra Fria com seus oito metros de extensão e 25 toneladas de peso.
Chamada oficialmente de AN602, esta bomba de hidrogénio,
que foi testada com êxito em 1961, faz parte (sem sua carga atómica) de uma
exposição sobre a história nuclear russa que pode ser vista no Manège de Moscovo,
um prédio histórico da capital.
A bomba, de uma potência de 50 megatoneladas, foi criada
por uma equipe de cientistas soviéticos (na era da antiga URSS) dirigida por
cientista Andrei Sakharov e, em 30 de outubro de 1961, foi testada com sucesso
em Nova Zembla, um arquipélago do Oceano Árctico russo.
O referido ensaio, segundo a Agência Francesa de
Informação, fazia parte do projecto de pesquisa nuclear lançado por antigo
Presidente da Ex-URSS, Stalin em 1945, pouco depois de terminada a II Guerra
Mundial, e que tinha como objectivo equiparar à então União Soviética aos
Estados Unidos, que já tinham uma bomba atómica.
Num momento em que a Rússia celebra este ano, os setenta
anos da criação da sua indústria nuclear assiste-se as relações tensas entre este
país e os Estados ocidentais, sobretudo devido ao conflito da Ucrânia. ANG/AFP
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