terça-feira, 8 de setembro de 2015

Investidura de novo governo

Presidente da República pede tolerância zero à corrupção no país

Bissau, 08 Set 15 (ANG) – O Presidente da República pediu esta segunda-feira ao novo Governo, “para eleger como uma das suas prioridades, a luta sem tréguas contra a corrupção e o amor ao trabalho”.

José Mário Vaz que falava no acto de posse do novo executivo liderado pelo Primeiro-ministro, Baciro Djá afirmou que se deve abdicar do discurso do “políticamente correcto” , para cada governante mudar o seu comportamento em cada momento e em cada lugar, em relação ao fenómino de corrupção.

“ O amor ao trabalho, por  se tratar do único milagre que o homem testimunhou na terra, visto que não cai do céu, salvo o sol, o vento e a água da chuva, mas que os guineenses ainda não souberam aproveitar convinientemente” defendeu Mário Vaz para acrescentar que a Guiné-Bissau é um país de “urgência”.

O chefe de estado disse que apesar de  tudo estar  por fazer e tudo ser prioritário, tanto no sector produtivo como no campo social, a Guiné-Bissau é um país de oportunidades, dado que possui recursos que, bem geridos, podem garantir um desenvolvimento “rápido, durável e sustentável”.

Avisou que os recursos naturais, nomeadamente as florestais e da pesca não devem ser explorados duma forma “desenfreada” visando o enriquecimento “imediato de meia dúzia de pessoas, só por terem a oportunidade de serem, num dado momento, gestores da coisa pública”.

No entender de “JOMAV”, a  exploração desses recursos deve ter em conta a formação dos recursos humanos, a harmonia ambiental e sustentabilidade, como forma de assegurar  um futuro melhor à geração vindoura.

José Mário Vaz que defende que a missão deste executivo seja de “transformar o país”, apontou como alguns dos seus “desafios imediatos”, baixar o preço dos bens básicos de consumo, a abertura do novo ano escolar no tempo devido e sem greves e a melhoria dos serviços primarios de saúde.

O Presidente da Republica  promete  uma colaboração institucional “sã”  como o executivo,  e disse que, com “ uma operação de total centralização das receitas do Estado no Tesouro Público, complementada com uma exigência de recibo no acto de pagamento, poder-se-á contribuir significativamente para a resolução do problema de desvio de procedimento, bem como a corrupção de que tanto se fala”.

Finalmente, o Presidente da República, José Mário Vaz agredece a comunidade internacional pela “confiança, a compreensão, o reconforto com as mensagens de apoio ao país, ao povo e as autoridades, demonstrando que a cooperação é feita entre países e não com pessoas”.


Segundo o seu organigrama, o novo executivo é composto por trinta membros, quinze ministérios e quinze secretarias de Estado, havendo a destacar dois ministros de estado.

ANG/QC/SG

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