Miguel Trovoada reafirma continuidade de apoio da comunidade internacional à Guiné-Bissau
Bissau, 08 Set 15 (ANG) –
O Chefe do Escritório das Nações Unidas de Apoio a consolidação da Paz no
país (UNIOGBIS) gantiu segunda-feira em Bissau que a comunidade internacional vai
continuar a apoiar a Guiné-Bissau, não obstante os últimos acontecimentos
plíticos marcados com a exoneração do governo de Domingos Simões Pereira.
Miguel Trovoada que falava a imprensa, momentos depois do
Presidente da República ter dado posse ao novo governo liderado pelo
Primeiro-ministro, Baciro Djá, assegurou que os desentendimentos políticos,
sobretudo entre josé Mário Vaz e o maior
partido parlamentar do país, o PAIGC, não irão pôr em causa a assitência dos
parceiros da Guiné-Bissau, com vista a sua estabilização e o seu
desenvolvimento.
Contudo, não escondeu a “preocupação” dos parceiros
internacionais , em relação a essas vicissitúdes que levaram ao país, a
conhecer várias semanas sem formar o executivo.
Entretanto, no plano judicial, é esperado entre hoje e
amanhã, que o Supremo Tribunal de Justiça descida sobre a constitucionalidade
ou não do processo da recente nomeação do antigo Ministro da Presidência de
Conselhos de Ministros, Baciro Djá para o cargo de Primeiro-ministro.
Num comunicado tornado público esta segunda-feira, o Supremo
Tribunal de Justiça informa que não existe “nenhuma lentidão processual” na apreciação
e uma posterior decisão sobre este caso.
O STJ ainda disse que, para cumprir com a formalidade, já
foram notificados o Presidente da Repúbica e o Procurador Geral da República, na
qualidade de detentor de accão penal.
Segundo o STJ, o Ministério Público já entregou o seu parecer
sobre o processo mas a Presidencia da Republica ainda não tinha respondido ao
pedido de envio da sua versão em relação a matéria.
Na ausência dum Tribunal Constitucional, segundo a lei
processual guineense, o Supremo Tribunal de Justiça, com competências neste
domínio, delibera sobre as questões de constitucionalidade num plenário para o
efeito.
O PAIGC, o partido vencedor das últimas legislativas, e outras
formações políticas acusam o Presidente
da República de ter violado a Constituição pela nomeação de Baciro Djá ao cargo
de chefe do governo, a “revelia da vontade” desta formação política que ganhou
o ultimo escrutínio.
ANG/QC/SG
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