“Programa Terra Ranka é um projecto de todos os
guineenses e não propriedade individual”, diz
Baciro Djá
Bissau,04 Ago (ANG) -
O Primeiro-ministro afirmou que o Plano Estratégico Operacional “Terra Ranka” é
um projecto de todos os guineenses e inclusive do povo e não propriedade
individual de ninguém.
Palácio do Governo |
Baciro Djá que falava
quarta-feira nas comemorações do Dia dos Mártires de Pindjiguiti sustentou que
o referido projecto contou com a participação da Sociedade Civil, dos partidos
políticos e da classe castrense.
O chefe do governo
referia-se aos protestos do PAIGC, segundo os quais, o Programa Terra Ranka é
uma propriedade do partido razão pela qual não pode ser apresentado por Baciro
Dja, como instrumento de governação do actual executivo.
“Terra Ranka não é
propriedade de ninguém, por isso ninguém pode reivindica-lo como sendo sua
propriedade ou do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC)” declarou, Baciro Djá.
O chefe do governo
alegou que o projecto Terra Ranka é um documento como os outros instrumentos de
desenvolvimento que já foram elaborados no país, nomeadamente Djitu tem ku tem,
DENARP I e II.
O chefe executivo
disse que foi entregue à Assembleia Nacional Popular (ANP) um programa de dois
anos de governação e não um plano estratégico operacional, cuja formulação
final fora feita com base em elementos retirados de diferentes documentos
estratégicos produzidos no pais.
Baciro Djá disse que
é preciso promover a unidade, paz e estabilidade política para que o país possa
ser desenvolvido, tendo prometido ser o maior promotor dos desígnios de
desenvolvimento.
Este responsável
garantiu que não efectuará quaisquer perseguições contra qualquer individuo ou
actor político guineense por causa de uma oposição à sua governação.
“Estamos a tentar
criar um espaço de desenvolvimento e entendimento político e é obvio que haja
processo de oposição à minha governação, mas na base de responsabilidade, tal
como temos feito uma oposição responsável”, declarou.
Baciro Djá disse que
não se deve bloquear instituições do Estado a favor de estratégias individuais.
“Ontem, era suposto
apresentarmos o programa do governo na ANP tal com prevê a Constituição da República
da Guiné-Bissau, 60 dias após a formação do governo, mas simplesmente foi nos
retirados esse direito por causa de estratégias individuais”, disse.
O chefe do executivo
pediu para que lhe seja dada a mesma oportunidade dada aos outros governos no
passado para apresentar o seu programa de governação respeitando as regras
democráticas do país.
Exortou aos
trabalhadores guineenses no sentido de estarem atentos com a actual evolução
política sem se descuidarem dos objectivos principais.
ANG/FGS-ÂC/SG
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